A tabela acima mostra as condições de propagação para diversas bandas - HF e VHF. Mostra também informações e dados dos índices A, K, Fluxo Solar e outras informações uteis para podermos avaliar as possibilidades de contatos a curta ou longa distancia-DX. Vamos entender as principais e mais importantes informações e dados mostrados na tabela:
SFI: Mostra o Indice de Fluxo Solar (quantidade de energia recebida do sol). Quanto maior o valor, melhores condições para fazermos DX.
INDICE - SFI | CONDIÇÕES PARA O DX |
60 a 120 | Ruim |
120 a 180 | Moderada |
180 a 240 | Boa |
Acima de 240 | Muito boa |
SN: Contagem de manchas solares. - Esse valor aumenta quando estamos próximos do máximo solar (a cada 11 anos).
A - Index: Indica a quantidade de distúrbios magnéticos na Ionosfera. Para os valores, veja tabela abaixo.
K - Index: Indica a atividade geomagnética na ionosfera baseado no índice A e se refere ao comportamento nas últimas 3 horas.
A | K | Campo Magnético |
0 - 3 | 0 | Quiet (Quieto) |
4 - 6 | 1 | Quiet to unsettled (Quieto a perturbado) |
7 - 14 | 2 | Unsettled (Perturbado) |
15 - 47 | 3 - 4 | Active (Ativo) |
48 - 79 | 5 | Minor storm-Pequena tempestade |
80 - 131 | 6 | Major storm-Grande tempestade |
132 - 207 | 7 | Severe storm-Tempestade severa |
208 - 400 | 8 - 9 | Very major storm-Tempestade muito severa |
X - Ray: Indica possíveis "blackouts" nas bandas de ondas curtas.
304A: Quantidade de raios ultravioleta emitidos pelo Sol.
Ptn Flx e Elc Flx: Fluxos de Prótons e Elétrons. Mostram as possibilidades de ocorrerem "tempestades de radiação solar".
Aurora: Possíveis tempestades geomagnéticas. Os valores variam entre 5 a 10 e quanto maior, pior para DX.
Condições de comunicações das bandas de radio HF e VHF: Poor (ruim), Fair (média), Good (boa).
Geomag Field: Condição do Campo Geomagnético da Terra.
Sig Noise Lvl: Relação sinal ruído.
As ondas de rádio, tal como a luz e outras formas
de radiação eletromagnética, normalmente propagam-se em linha reta. Claro que isto não
sucede sempre, porque as comunicações à longa distância fazem-se para lá da linha do
horizonte. A forma como as ondas de rádio se propagam sem ser em linha reta, é um
assunto complicado, mas não chega a ser um mistério.
O rádio pertence à família da "radiação
eletromagnética" que inclui o infravermelho, luz visível, ultravioleta, raios X, raios
gama e cósmicos. O rádio possui o comprimento de onda mais longo do grupo, e a
freqüência mais baixa. As ondas eletromagnéticas resultam da interação entre um
campo elétrico e um campo magnético. Uma Carga elétrica que oscile num condutor cria um
campo elétrico e o correspondente campo magnético. O campo magnético por sua vez cria
um campo elétrico, que cria outro campo magnético, e assim sucessivamente. Estes dois
campos interagem criando uma onda eletromagnética, que se propaga no espaço. As
componentes elétrica e magnética fazem entre si um ângulo reto de 90º em
relação à direção de propagação. A polarização de uma onda de rádio é
geralmente a mesma do seu campo elétrico.
Velocidade
F= freqüência
em Hertz
L = comprimento
de onda em metros
=> O comprimento de onda (L) de qualquer freqüência
de rádio pode ser determinado por esta fórmula.
No vácuo, onde a velocidade é de 300 000 000m/s,
o comprimento de onda de um sinal de rádio com a freqüência de 30Mhz é de
Atenuação e Absorção
Energia é perdida por absorção quando as ondas
de rádio atravessam outros meios que não o vácuo. As ondas de rádio propagam-se
através da atmosfera ou materiais sólidos (como um fio condutor) excitando elétrons,
que irão irradiar energia na mesma freqüência. Este processo não é perfeitamente
eficiente, pelo que alguma energia é transformada em calor e retida no meio. A quantidade
de energia perdida desta forma depende das características do meio e da freqüência. A
atenuação na atmosfera é desprezível dos 10MHz aos 3 GHz, mas nas freqüências mais
elevadas a absorção devida ao vapor de água e oxigênio pode ser elevada. A energia
das ondas eletromagnéticas é também perdida durante a refração, difração e
reflexão, os fenômenos que permitem comunicar a longa distância. De fato, qualquer
forma útil de propagação é acompanhada de atenuação.
Refração
As ondas de rádio são refratadas ao passar
obliquamente de um meio para outro. As linhas representam as cristas de uma frente de
onda, sendo a distância entre linhas o comprimento de onda. A direção da onda muda
porque um dos extremos da frente de onda desacelera antes da outra, quando atravessa a
fronteira entre os dois meios. O comprimento de onda é encurtado, mas a freqüência
mantém-se constante.
As ondas de rádio são geralmente refratadas quando atravessam diferentes camadas da
atmosfera, quer seja a ionosfera a 100 ou mais quilômetros de altitude, ou as camadas
inferiores da atmosfera. Quando a relação entre os índices de refração é
suficientemente grande, as ondas de rádio podem ser refletidas, tal com a luz num
espelho. A Terra é um refletor com perdas elevadas, mas uma superfície de metal funciona
bem se possuir alguns comprimentos de onda de diâmetro.
Dispersão
Reflexão
Difração
O cume de
uma cordilheira com pelo menos 100 comprimentos de onda de comprimento pode servir para a
difração em freqüências de rádio. Cumes agudos, livres de arvores e horizontais dão
as melhores arestas, mas mesmo cumes arredondados podem servir como aresta de difração.
Apenas uma pequena parte da energia do sinal será difratada, mas possibilitará
comunicações com um alcance de cerca de
Onda
terrestre é o resultado de uma forma especial de difração que afeta em primeiro lugar
os comprimentos de onda mais longos polarizados verticalmente. é mais notada nas bandas
dos 80 e
A atmosfera
terrestre é composta essencialmente por nitrogênio (78%), oxigênio (21%) e argônio (1%), e
por outros gases raros. O vapor de água pode chegar a 5% da atmosfera em determinadas
condições. Esta proporção de gases é mantida até uma altitude de
A altitudes ainda maiores, a radiação UV e X ioniza parcialmente o gases da atmosfera.
Elétrons libertados por átomos de gás recombinam-se com íons positivos para
reconstituir átomos neutros, mas este processo demora algum tempo. No ambiente rarefeito
das grandes altitudes, os átomos encontram-se distantes uns dos outros, e os gases podem
manter-se ionizados durante horas. Em altitudes menores, a recombinação acontece
rapidamente.
A atmosfera, que atinge mais de
Os raios UV
e X ionizam estes gases, criando uma região onde existem íons com uma relativa
abundância. A ionosfera está dividida em três camadas distintas D, E e F. A
magnetosfera começa por volta dos
Propagação na Atmosfera
Para compreendermos o fenômeno da propagação de ondas rádio, temos de conhecer a atmosfera terrestre. A atmosfera está dividida em três regiões separadas, ou camadas. São a troposfera, a estratosfera e a ionosfera.
A estratosfera situa-se entre a troposfera e a
ionosfera. A temperatura nesta região é quase sempre constante, e existe muito pouco
vapor de água. Como é uma camada relativamente calma e com poucas variações de
temperatura, esta camada quase não influencia a propagação de ondas rádio.
Ionosfera -
Esta é a camada mais importante da atmosfera
terrestre para as comunicações via rádio à longa distância. Como a existência da
ionosfera depende diretamente da radiação emitida pelo sol, o movimento da terra em
relação ao sol, ou mudanças na atividade solar pode resultar em variações na
ionosfera. Estas variações podem classificar-se em dois tipos:
1) as que ocorrem em ciclos mais ou menos regulares, e consequentemente, podem ser previstas com alguma precisão;
2) as que são irregulares e que resultam de um comportamento anormal do sol, e, portanto,
não podem ser previstos.
Tanto as variações regulares como irregulares têm efeitos
importantes na propagação de ondas rádio. Como as variações irregulares não podem
ser previstas, vamos nos concentrar nas variações regulares.
As variações regulares podem ser divididas em quatro
grandes classes: diárias, 27 dias, sazonais e de 11 anos. Vamos debruçar-nos sobre as
variações diárias, já que têm uma grande influência no nosso passatempo. Variações
diárias na ionosfera produzem quatro camadas de átomos de gases carregados eletricamente
chamados íons, que possibilitam que as ondas de rádio sejam propagadas a grandes
distâncias à volta da terra. Os íons são produzidos por um processo chamado
ionização.
No processo de ionização, raios ultravioleta de alta
energia vindos do sol periodicamente atingem a ionosfera, colidem com átomos de gás
eletricamente neutros, e removem um ou mais elétrons de cada átomo. Quando estes
elétrons ficam livres, os átomos ficam carregados positivamente (íons positivos) e
permanecem no espaço, juntamente com os elétrons livres. Os elétrons livres absorvem
parte de energia ultravioleta que os libertou e formam uma camada ionizada.
Como a atmosfera é bombardeada com raios ultravioleta
de diferentes freqüências, várias camadas são formadas a diferentes altitudes. Os
raios ultravioletas de freqüência mais alta penetram mais fundo, produzindo camadas
ionizadas na parte mais baixa da ionosfera. Reciprocamente, os raios ultravioletas de
freqüência mais baixa penetram menos, e formam camadas ionizadas nas regiões mais altas
da ionosfera.
Um fator importante na determinação da densidade
destas camadas ionizadas é o ângulo de elevação do sol. Como este ângulo varia com
freqüência, a altitude e espessura das camadas ionizadas varia, dependendo
da hora do dia e da estação do ano. Outro fator importante na determinação da
densidade da camada é conhecido como recombinação.
Recombinação é o processo oposto à ionização.
Ocorre quando elétrons livres e íons positivos e elétrons livres colidem, combinam-se,
resultando átomos eletricamente neutros. Tal como a ionização, a recombinação depende
da hora do dia. Entre o inicio da manhã e o fim da tarde, o ritmo de ionização excede o
ritmo de recombinação. Durante este período as camadas ionizadas atingem a máxima
densidade e exercem a maior influencia nas ondas rádio. No entanto, ao anoitecer, o ritmo
de recombinação excede o de ionização, causando a diminuição da densidade das
camadas ionizadas. Ao longo da noite, a densidade continua a diminuir, atingindo o ponto
mínimo mesmo antes do nascer do sol. É importante compreender que este processo de
ionização e recombinação varia, dependendo da camada da ionosfera e da hora do dia. Os
parágrafos seguintes explicam as quatro camadas (ou regiões) da ionosfera.
Camadas
da Ionosfera
Camada
D - Esta camada está presente entre 50 e
Camada E -
Situa-se entre 90 e
Por vezes explosões solares causam a ionização
noturna desta camada sobre determinadas áreas. A propagação proporcionada por esta
camada nestas condições chama-se "SPORADIC-E". O alcance proporcionado
através de SPORADIC-E por vezes excede os
Camada F -
Encontra-se entre 140 e
Propagação
Atmosférica
Refração
3. O ângulo de incidência na camada
Freqüência
Ângulo
de Incidência e Ângulo Crítico
Limite
Exterior da Zona de Silêncio (Skip Distance)
Reflexão
Difração
Desvanecimento
(Fading)
Multipath
Fading
Outros
fenômenos que afetam as comunicações
Variações
sazonais na ionosfera
Manchas
solares
Ciclo
de 27 dias -
O número de manchas existentes em cada momento muda
constantemente já desaparecem umas e aparecem outras. Como o sol possui movimento de
rotação, estas manchas são visíveis a intervalos de 27 dias, que é aproximadamente o
tempo que o Sol demora a rodar em torno do seu eixo. Durante este período, as
flutuações da ionização variam mais pronunciadas na camada F2.
Ciclo
de Onze anos
VARIAÇÕES
IRREGULARES
E
Esporádica
Perturbações
Ionosféricas Repentinas
Tempestades
Ionosféricas
METEOROLOGIA
CHUVA
- A atenuação causada pelas gotas de chuva é
superior à causada por qualquer outra forma de precipitação. Pode ser causada por
absorção, onde a gota de chuva atua como um mal dielétrico absorve a energia da onda
rádio e transforma essa energia em calor; ou por dispersão. A
atenuação causada pela chuva deve-se mais à dispersão do que à absorção para
freqüências acima de 100 MHz. Para freqüências acima de 6 GHz, a dispersão ainda é
maior.
NEVE
Dado que a neve possui cerca de 1/8 da
densidade da chuva, e por causa da forma irregular dos flocos, as perdas por dispersão e
absorção são difíceis de calcular, sendo, no entanto menores do que as causadas pela
chuva.
GRANIZO
A atenuação causada pelo granizo é
determinada pelo tamanho das pedras bem como pela sua densidade. A atenuação A
atenuação por dispersão causada pelo granizo é menor que a causada pele chuva.
INVERSÃO
DE TEMPERATURA
PERDA
POR REFLEXÃO NA TERRA
PERDAS
NO ESPAÇO LIVRE
FREQUÊNCIA
MÁXIMA UTILIZÁVEL (MUF)
FREQUÊNCIA
MÍNIMA UTILIZÁVEL (LUF)
FREQUÊNCIA
DE TRABALHO OTIMA (FOT)
Near-Real-Time MUF map
This image courtesy of Solar Terrestrial Dispatch
As imagens abaixo são "ao vivo" e mostram o SOL visto por diferentes "larguras de onda" colhidas pelos satélites SOHO e do YOHKOH soft-Xray telescopio. Geralmente, as regiões mais brilhantes do disco solar indicam maior atividade solar. Clique em qualquer dos quadros para ver a imagem em tamanho maior.
Imagens de cortesia fornecidas pelo Solar Data Analysis Center da NASA Goddard Space Flight Center
As Camadas da Ionosfera
Camada F2 - Esta é a mais alta das camadas ionosféricas, existindo entre os 200 e os 400km. Esta camada representa o principal meio de reflexão ionosférica para comunicações em ondas curtas a distancias muito elevadas, distancia esta que pode variar ao longo do dia, com a época do ano e ainda com o ciclo solar. Estas variações são provocadas pelo grau de ionização assim como também com a altitude da camada. A camada F2 aparece cerca do nascer do sol quando a camada F se decompõe para dar origem à F2 e à F1. Nesta altura é notório um aumento brusco da frequência critica de trabalho. As características de reflexão atingem o máximo aproximadamente quando o sol atinge a máxima elevação no horizonte, altura em que depois inverte a tendência e começa a diminuir as suas características refletoras por via de uma diminuição da ionização, que ocorre até esta se fundir na camada F1 e dar origem a uma só camada, a "F" como já foi dito.
Camada F1 - Esta camada existe logo abaixo da camada F2 e como a F2 também ela só existe durante as horas diurnas. Por vezes esta camada pode servir de refletora a determinadas frequências., mas normalmente a energia eletromagnética que atravessa a camada E também atravessa esta, acabando por se refletir na camada F2. O mais normal é esta camada provocar uma absorção adicional nos sinais que atravessam a "E" antes de se refletirem na F2.
Camada E - Esta camada situa-se por baixo das camadas F2 e F1 e praticamente só existe durante as horas diurnas, desaparecendo praticamente durante a noite. Todavia e muito raramente podem-se observar vestígios dela durante a noite. A altitude desta camada é entre os 80 e os 100km.
O máximo de atividade da camada é ao quando os raios solares incidem perpendicularmente à superfície da mesma. Esta camada possibilita as comunicações em HF a medias distancias, e também é responsável pela propagação das frequências abaixo de 1,5 MHz durante a noite a distancias consideráveis. Todavia esta camada é famosa entre os amadores por possibilitar comunicações em frequências acima de 50MHz a distancias que podem ultrapassar facilmente os 2000Km. Neste caso diremos que estamos em presença de uma "esporádica E". A esporádica E acontece quando durante determinado tempo (especialmente na altura da primavera) existem zonas fortemente ionizadas por condições anómalas de atividade solar, possibilitando a reflexão de sinais de frequências muito elevadas. A altitude a que se situa a nuvem ionizada e a densidade da ionização determinam a distancia do salto para um determinado ângulo de incidência. Uma das formas mais simples de verificar que estamos perante uma esporádica "E", e como tal boas possibilidades de fazer mais uma longínqua quadrícula é o aparecimento de estações de radiodifusão em FM que estão localizadas por vezes a mais de 1500km. Durante a existência de uma esporádica é normal escutar em Portugal estações de FM Italianas Francesas e Alemãs entre outras.
Camada D - Esta é a mais baixa de todas as camadas situando-se entre os 50 e os 80 km e a que aparentemente apresenta mais absorção à energia radioelétrica durante o período da sua existência e que se situa praticamente apenas durante as horas diurnas desaparecendo com o por do sol. É também a mais desconhecida de todas as camadas ionosféricas e a que menos grau de ionização apresenta. Acredita-se que esta camada é a responsável pela absorção das ondas de rádio em HF e MF durante as horas diurnas.
Perturbações ionosféricas - Todas as variações que acontecem na ionosfera são mais ou menos previsíveis e dependem principalmente da atividade solar e do grau de ionização que as radiações solares provocam na ionósfera. Deste modo pode-se com os conhecimentos atuais prever as condições de propagação dentro de certos limites. Todavia por vezes o comportamento normal da ionosfera é alterado por determinados fenómenos que ocorrem na superfície solar como sejam explosões solares que libertam "flares" com muitos milhares de km de comprimento e a uma velocidade espantosa que pode atingir 2000km por segundo. Estas explosões emitem raios X e uma grande quantidade de partículas especialmente protões. Se as flares acontecerem na direção da Terra, então esta chuva protónica atinge a Terra provocando forte perturbação das camadas ionosféricas ionizando-as na região dos pólos dando origem às espetaculares Auroras Boreais. Durante o período em que a terra está exposta a estas anomalias as características das diversas camadas é alterada e severas perturbações ocorrem nos sistemas de comunicação, provocando mesmo o bloqueio total das comunicações por reflexão ionosférica. Nesta altura o receptor parece que está avariado, pois apenas se escuta um ligeiro ruído de fundo. Apenas se poderão escutar estações que estejam perto e que deste modo usem a propagação por onda terrestre. Estas perturbações dividem-se em duas categorias: Perturbações ionosféricas repentinas e tempestades solares.
As perturbações ionosféricas repentinas tem origem em erupções solares mais ou menos repentinas e atinge a terra cerca de 15 minutos depois de se ter dado a erupção, e só afeta a superfície da terra que está voltada para o Sol. Estas perturbações tem uma duração limitada e atingem principalmente as frequências de entre 0s 2 e os 30 MHz. A atenuação dos sinais durante o fenómeno pode atingir os 40dB e demora normalmente menos de uma hora.
Por outro lado as tempestades solares apesar de não serem tão acentuadas, apresentam maiores problemas para as comunicações devido à sua duração ser maior. Durante uma tempestade solar, os sinais que utilizem a ionosfera para se propagar diminuem drasticamente de intensidade e podem até se extinguir durante vários dias e, ocorrer em todo o globo, mesmo nos locais em que seja noite. Nestas condições a camada F aumenta anormalmente a sua altitude e a atenuação das ondas é aumentada dando origem ao que se denomina por "flutter fading".
Propagação acima dos 30MHz
A propagação em frequências acima de cerca de 30 MHz normalmente não utiliza as camadas ionosféricas para se refletir. Todavia existem exceções quando estas frequências se propagam por meio de fenómenos mais ou menos frequentes que ocorrem em condições anormais das características habituais de propagação, como é o caso de propagação por esporádica "E". Assim sendo os principais modos de propagação em frequências acima de 30 MHz são os seguintes:
Alcance visual para duas estações à mesma altitude - Quando duas estações estão à mesma altitude é possível através de uma simples formula matemática calcular se em condições de uma atmosfera standard (K=1,33) estas estações se consideram em linha de vista. Este calculo é bastante importante quando se pretende estabelecer comunicações em micro-ondas. Teoricamente a distancia máxima a que estas estações podem estar, é quando o feixe que une ambas toca no ponto do horizonte comum.
Para calcular a distancia ao horizonte, a partir da altitude de uma só estação e sabendo o factor K pode-se utilizar a seguinte formula.
DR = Distancia em Km do horizonte
Hs = Altitude acima do nível do mar
K = Fator do raio efetivo da Terra (K = 1, 33 numa atmosfera standard)
Dr = SQR (12, 75 x Hs x K)
SQR = raiz quadrada
Refração em linha de vista - Esta é a forma mais comum de propagação em frequências elevadas e só é afetada pelos obstáculos que se encontram no trajeto assim como com as condições atmosféricas existentes entre as estações. Teoricamente as comunicações em VHF e frequências mais elevadas não deviam ir além do horizonte visual, mas como todos sabemos. na prática isso não acontece e pode-se comunicar muito além do horizonte visual mesmo em condições normais. Isso acontece devido à existência de reflexões e refracções no trajecto da energia electromagnética. Devido a que a uma relativa altitude o ar se torna mais rarefeito as ondas eletromagnéticas junto da superfície terrestre tendem a deslocar-se mais lentamente produz-se o efeito de refração para baixo, fazendo deste modo com que as ondas de rádio acompanhem de alguma forma em percursos não muito longos a curvatura da Terra.
Em condições de grandes inversões de temperatura pode-se dar exatamente o contrario, nomeadamente se junto à superfície existir uma camada de ar quente, logo sobreposta por uma de ar mais frio. Nesta forma as ondas electromagnéticas, devido à maior densidade do ar frio deslocam-se mais rapidamente à superfície da terra provocando deste modo uma curvatura para cima. O grau de refração pode ser maior ou menor e depende essencialmente do factor "k". o Factor k tem um valor de 1,33 num clima temperado e em condições normais de pressão e temperatura. Estes fenómenos provocam muita confusão em alguns radioamadores pouco familiarizados com estas questões devido a que produz um fenómeno conhecido na nossa gíria como propagação unilateral, ou seja: escutam bem uma estação que esta numa zona alta mas não chegam lá ou chegam bem e escutam mal.
Outro fator que tem influencia na propagação para além da linha de vista é o fato de as ondas eletromagnéticas se refletirem em objetos que encontrem no seu percurso mudando deste modo a sua direção. Esta é uma forma comum de propagação e sobejamente conhecida de todos.
Refração em linha de vista por diferença de temperatura
Refração em linha de vista por diferença de temperatura - Neste caso a estação mais baixa chega bem à estação mais alta mas escuta mal. Se as condições de temperatura na zona de refração se inverterem então a estação mais baixa escuta bem a mais alta mas chegará mal.
Ponto Especular - O ponto especular é o ponto no horizonte onde se reflete a radiação duma antena real transformando esta radiação em radiação imagem. Este ponto pode representar um problema em frequências elevadas já que a radiação provocada neste ponto vai desfasada de 180º e ao chegar a uma antena receptora pode anular os sinais que chegam sem reflexão. A reflexão especular ocorre, sobretudo em polarização horizontal em superfícies com boas características refletoras como sejam as grandes superfícies de agua. Quando se efetuam os cálculos para uma ligação em SHF, normalmente tem-se em atenção as grandes superfícies de agua no percurso, e monta-se o sistema de forma a que o iluminador do refletor parabólico não veja esta superfície, utilizando-se muitas vezes uma bainha metálica cilíndrica que se coloca no perímetro da parabólica.
Protecção da reflexão especular numa parabólica
Determinação do ponto especular entre duas estações com uma superfície refletora ( por exemplo um lago) entre elas.
Refração troposférica - Esta é a mais vulgar das refrações e ocorre quase sempre em maior ou menor quantidade: é a que permite na maioria dos casos os contatos em VHF e em frequências superiores contatos para lá do horizonte visual. A troposfera não é um meio homogéneo como tal a temperatura a pressão o grau de humidade e a composição do ar variam muito, principalmente acima dos 10 Km. O ar torna-se menos denso, a temperatura e a pressão também baixam fazendo com que as ondas de rádio ao atravessarem este meio menos denso se refrate e se incline de novo para a Terra. Quando o ângulo de refração é igual ou superior à curvatura da Terra ocorre a propagação por conduta.
Ganho por obstáculo - Quando entre duas estações se encontra um obstáculo que poderá ser uma montanha, em certas condições pode-se dar um fenómeno conhecido por "efeito fio de navalha", ou ganho por obstáculo. Quando a energia eletromagnética progride no espaço e atinge o cume de uma elevação, a parte de baixo deste feixe electromagnético sofre uma desaceleração e tende a refratar-se para baixo, permitindo desta forma que estações que se encontrem para lá do obstáculo sejam escutadas com sinais fortes. Este efeito é tanto mais acentuado quanto mais fino for o topo do obstáculo. Daí o nome de "fio de navalha" ou "knif edge diffraction".
Difração por efeito fio de navalha ( Knif- edge diffraction )
Propagação por reflexão lunar (EME) - Como o nome indica, esta é uma forma de se comunicar a grandes distancias em frequências muito elevadas usando a lua como refletor. É uma forma de comunicar utilizada por radioamadores experientes e empenhados nas técnicas de comunicações, já que é uma forma difícil de comunicar, não só porque o equipamento normalmente é especialmente concebido para o efeito, como também porque devido à enorme distancia (entre 707.000 e 806.000 km) e também à atenuação que sofre a energia eletromagnética na reflexão, são necessários muitas centenas de watts e antenas de alto ganho para se conseguirem resultados práticos. A titulo de exemplo, em 144 MHz a atenuação do trajeto numa comunicação EME é cerca de 225dB. Atualmente no Brasil (e também no mundo) poucos amadores se dedicam a este interessante e difícil modo de comunicação. No entanto, alguns tem obtido bastante êxito e impacto a nível internacional neste modo, inclusive em frequências tão altas como 10GHz.
Propagação por "efeito de conduta" - Este tipo de propagação ocorre, sobretudo devido à variação dos índices de refração na zona que divide uma camada de ar quente e uma de ar frio. Tem uma certa analogia com o que foi dito sobre a refração em linha de vista, mas aqui as massas de ar poderão ser muito maiores e a maiores altitudes. Do tamanho destas massas e da altitude das mesmas dependerá a distancia a que será possível a comunicação. A inversão de temperatura pode ocorrer a partir duma superfície meteorológica com extensões que podem superar os 1500 Km, possibilitando deste modo comunicações a distancias muito interessantes. Normalmente este tipo de propagação acontece sobre o mar e em zonas de costa. Este tipo de propagação é raro de acontecer para frequências abaixo dos 144 MHz.
Propagação por conduta
Propagação por "Esporádica E" - Este tipo de propagação é muito conhecido dos radioamadores, por possibilitar contatos em frequência acima de 144 MHz a distancias superiores a 2000 Km. Como o nome indica, este tipo de propagação ocorre quando existem zonas da camada "E" fortemente ionizadas, capazes de refletir a energia eletromagnética em frequências bastante elevadas. Devido à sua altitude, (entre 80 e 100 Km) é possível fazer contatos por rádio em frequências elevadas a distancias que em condições normais seriam impossíveis. Este tipo de propagação, acontece mais sobre as plataformas continentais, e é normalmente de curta duração. A possibilidade de se fazer contatos por "esporádica E" pode variar entre alguns minutos e cerca de uma hora, mas muito raramente se estende para além desse tempo. É muito comum nestas condições sinais extremamente fortes na banda de 144 MHz de estações situadas a distancias superiores a 1500 Km. Vá fazendo umas escutas em 144.300 em SSB (USB) principalmente durante os meses de Maio e Junho.
Propagação por esporádica E
Propagação por dispersão transequatorial - Este tipo de propagação ocorre especialmente nas frequências mais baixas da banda de VHF, no caso dos amadores nos 50 MHz. Permite comunicações a distancias muito grandes, que poderão chegar a 10.000 Km ou até mais. Este tipo de propagação é provocada por anomalias na camada F sobre a zona do equador magnético e permite uma reflexão dupla sem que a onda de rádio venha refletir-se na Terra. Para fazer comunicações através deste tipo de propagação é necessário que ambas as estações estejam numa posição em que o ângulo de incidência no ponto de reflexão seja ideal, e normalmente as condições somente são possíveis quando a direção da radiação atinge perpendicularmente a zona de reflexão, ou seja N-S ou S-N e que ambas as estações estejam à mesma distancia do equador geomagnético.
Propagação transequatorial
Propagação por tropodispersão - Este tipo de propagação é provocado por irregularidades em determinadas zonas da atmosfera em que o índice de refração bem como as condições de humidade e temperatura diferem das zonas circundantes. A esta zona de dispersão chama-se "volume comum de dispersão". Os sinais recebidos por dispersão troposférica são geralmente débeis e variáveis devido a que o sinal é refletido e dispersado, de modo que apenas uma pequena parte chega ao receptor. Por tal os sistemas que utilizem este tipo de propagação são equipados com antenas de alto ganho e de feixe estreito e normalmente os emissores são de potência elevada. Todavia conseguem-se sinais mais estáveis a distancias para além de 500 Km. Este meio de propagação pouco uso tem nos dias atuais e não é muito usual nos meios de amador. Era este processo que à umas dezenas de anos atrás, antes do aparecimento dos satélites se usava para assegurar as comunicações telefónicas entre países, pelo que se utilizavam complexos sistemas de antenas e também emissores de alta potência funcionando por volta de 900 MHz.
Propagação por tropodispersão
Propagação Auroreal - Como o nome indica este tipo de propagação serve-se das propriedades refletoras das Auroras Boreais para se comunicar a distancias que poderão chegar a 3000 Km em frequências que vão desde os 100 MHz a cerca de 400 MHz. As características de reflexão das auroras varia muito rapidamente o que provoca muita distorção nos sinais de fonia, pelo que se utiliza muito os contactos em CW de alta velocidade. As auroras ocorrem em zonas da Terra em que o ar é mais rarefeito como sejam nos pólos. A estas zonas chamam-se zonas de máxima ocorrência auroreal. No hemisfério Norte esta zona está compreendida entre a Noruega, Groenlândia e Centro do Canadá, voltando através do Alasca, Sibéria até o Norte da Europa. Este tipo de fenómeno prejudica substancialmente as comunicações em ondas curtas, não só pelo ruído que provoca mas também pela forte atenuação que produz nos sinais de HF que a atravessam. Apenas os radioamadores que estejam localizados nas zonas auroreais ou nos limites das mesmas podem utilizar este tipo de propagação.
Propagação por "meteoscatter" - Este tipo de propagação é provocado pela entrada na atmosfera de meteoros por pequenos que sejam. À volta da trajetória destes corpos celeste, quando atravessam a camada "E" forma-se uma zona fortemente ionizada em forma cilíndrica, estreita, mas muito longa, que permite a reflexão dos sinais de frequências elevadas. Esta zona ionizada é de curta duração, mas quando uma grande quantidade de meteoritos entra ao mesmo tempo na atmosfera, como é o caso das chuvas de meteoritos, criam-se bastante zonas refletoras o que permite o estabelecimento de contatos via rádio embora de curta duração. Este modo de comunicação é bastante comum entre os radioamadores. Estes amadores são pessoas experientes e estão sempre a par dos avisos de chuva meteoritica para poderem apontar as antenas na altura certa, e fazer comunicados bastante interessantes.
Apontamentos Finais - Para terminar quero apenas comentar que além destes tipos de propagação mais usuais, existem outros de menos importancia. No entanto, e a titulo de exemplo, as reflexões em aeronaves, ou em superfícies frontais com diferenças de temperatura na sua progressão. Estas ultimas ocorrem geralmente em zonas do globo com caraterísticas determinadas, e podem ocorrer em qualquer época do ano. Um exemplo desta ultima são as condições que ocorrem com certa frequência na zona do Mar Mediterrâneo, quando os ventos quentes e secos, chamados os ventos "Siroccos", originários do Deserto do Sahara, se encontram com superfícies mais frias e muito mais húmidas sobre o Mar Mediterrâneo. Estas superfícies podem-se estender desde a ilha da Madeira até mesmo ao Médio Oriente. Presumo que foi um destes tipos de propagação que no ano de 2000 possibilitou alguns contatos em 144.300 entre paises distantes.
Outros fatores que tem muita influencia na propagação, especialmente em frequências acima de 1 GHz, são as chuvas, o nevoeiro, e as nuvens especialmente as baixas. No caso de chuvas intensas pode acontecer mesmo que em sinais de feixes Hertezianos, operando em frequências de vários gigahertzs se verifique o corte de comunicações.
Espero que com este simples artigo, sem complicações matemáticas e de fácil compreensão ter contribuido para que os colegas entendam um pouco mais sobre os fenómenos da propagação.
- Referências Bibliográficas:
- -ARRL HANDBOOK FOR RADIO AMATEURS - THE ARRL MICROWAVE EXPERIMENTERS MANUAL - Carlos Mourato, CT4RK
Sinal x Ruído
Melhorar a relação Sinal / Ruído, eis o desafio a
enfrentar... e ganhar !
1- Mais
Potência no transmissor não necessariamente levará o sinal mais longe, apenas o fará
chegar mais forte no destino, se lá o receptor for capaz de distingüí-lo.
2- O que leva o sinal mais longe é a Propagação
para determinada freqüência naquele instante.
Não fosse assim uma estação de rádio comercial, que opera em ondas médias com 100.000 watts de potência, cobriria o mundo todo com seu sinal. Mas isso não ocorre porque durante o dia não existem condições de propagação para este sinal naquela freqüência, e não por faltar potência na transmissão. Como à noite melhora sensivelmente as condições de propagação para as bandas baixas, e para que não haja mútua interferência de estações que operam na mesma freqüência, a legislação internacional determina que tais emissoras (broadcasting) reduzam a potência do transmissor até para um décimo daquela irradiada durante o dia.
Na maioria dos casos com 10% da potência diurna
cobrem maiores distâncias à noite, graças à Propagação.
Como nós
radioamadores normalmente trabalhamos
somente dezenas de watts, a meta a perseguir pelo autêntico experimentador baseia-se no
slogan
dos QRPistas (operadores de baixa potência):
"Atingir a maior distância imaginável com a menor
potência possível"
3- Então o truque para otimizar o desempenho de uma estação consiste em dosar a irradiação do sinal para as condições de propagação naquela freqüência, naquele momento. A alternativa mais lógica, ANTES DE AUMENTAR A POTÊNCIA, está em "concentrar a energia irradiada", evitando desperdícios, assim...
A - estreitar a largura da banda passante; por exemplo, migrando da FM com 10 KHz de largura e elegendo o AM com 6 KHz, o SSB com 2,5 KHz, o CW com 0,5 KHz ou outras modalidades digitais com banda passante até mais estreita. O preço que se paga é a queda na fidelidade sonora à medida que se estreita a banda passante.
B
- apontar o sinal para o receptor desejado através de
antenas direcionais de ganho maior que a omnidirecional ou a que se estava utilizando.
4- Aumentar a potência custa caro. Para incrementar uma unidade
"S" no essímetro do receptor que estiver nos sintonizando é preciso
quadruplicar (multiplicar por 4) a potência. Não esquecer que a diferença entre
unidades num essímetro corretamente calibrado é igual a 6 dBs. Na prática isto quer
dizer...
S-7 com 10 watts; S-8 com 40 watts e S-9 com 160
watts
Saiba que decibéis
(uma décima parte do Bell) medem uma relação logarítmica (e não linear) entre
grandezas, e o dobro (2 vezes) nessa escala é igual a 3 dBs.
5- Um sistema irradiante não acrescenta watts aos que lhe foram entregues.
Pelo contrário, descasamentos de impedância, cabos coaxiais, filtros, bobinas, baluns ou
qualquer ingrediente aleatório agregado à antena roubam energia empregada pelo
transmissor. Portanto, uma antena com ganho relativo maior, que esteja recebendo 100 watts
do equipamento, irradiará esta energia (RF) à uma distância também maior, mas não
acrescentará nenhum watt a mais aos que lhe foram entregues.
6- O Acoplador de Antena não melhora nem ajusta o sistema irradiante,
apenas faz coincidir a impedância de saída do transmissor (em geral 50 ohms) com a
leitura de impedância na extremidade do coaxial que se conecta ao equipamento. Na
prática, engana o transmissor para que ele -
enxergando uma ROE de 1:1 -
libere toda a sua potência, já que há nele um circuito de proteção que reduz
proporcionalmente a quantidade de RF à medida que aumenta a Relação de Ondas
Estacionárias (ROE).
7- Em resumo,
sobre Potência e Propagação, convivemos com as três situações assinaladas
abaixo:
Na situação "A" a Propagação (P) para aquela freqüência naquele momento e a Potência ou a concentração da energia irradiada (W), estão em conformidade, ajustadas, sendo permitido o contato no ponto de distância 10 numa reta imaginária.
Na situação "B" a Potência ou a concentração da energia irradiada (W) usada está abaixo das condições de Propagação (P) para aquela freqüência naquele momento. Por isso o contato no máximo poderia acontecer no ponto 5 da reta imaginária. A transmissão poderia ser melhor aproveitada (vide o ítem 3 acima) para que o contato ocorresse no ponto 10 da reta.
Na situação "C" a Potência ou concentração da energia irradiada (W) usada vai além das condições de Propagação (P) para aquela freqüência naquele momento. Por isso o contato igualmente não aconteceria além do ponto 5 da reta imaginária. Neste caso alguns Watts estariam sendo desperdiçados.
Portanto, não
se esqueça jamais:
Nenhum Transceptor renderá mais
do que a Antena em que ele estiver conectado.
Conheça o projeto da Antena HF Multibanda denominada 3KTena
LINKS UTEIS REFERENTE A PROPAGAÇÃO
Centre de prévision de l'activité solaire et géomagnétique Eclipse 99 Eclipse 99 (Français)
Es and FAI prediction Geophysical Institute Auroral Activity Forecast
High Frequency Propagation Models Hourly STD DMSP/POLAR Auroral Activity Report
Meteor Scatter predictions MUF/LUF Propagation N1BUG Real Time Aurora Monitor
Near-Real-Time MUF Propogation - NB6Z Propagation at DX Propagations - Solar Indexes
Radio Propagation Sources Shortwave Radio Propagation Charts Solar Data Analysis Center
Solar Indicies Solar Terrestrial Activity Report Sunspot Index Data Center
The AD5Q Propagation's Home Page The Aurora Page USAF/NOAA VHF propagation live