Lagoas: Paulino, José Felix e Lagoa Boa Vista

 

HISTÓRIA DE SETE LAGOAS

Sete Lagoas, cidade do Estado de Minas gerais, na região Sudeste do Brasil. Situada a uma altitude de 762 metros, sobre a serra Santa Helena, dista 72 km da Capital do Estado, Belo Horizonte. É destacado centro sub-regional, que influencia mais de 10 municípios próximos, além de fontes naturais, tais como; exploração de calcário, cristal de rocha, mármore e carvão vegetal, o Município tem uma potência no setor Industrial. É o maior produtor de Ferro Gusa do Pais, tem uma grande produção de leite que é toda industrializada nas Industrias locais, Fabrica Têxteis, Fabrica de calçado, Forjaria, Fabrica de Veículos da Fyat, e diversas industrias que dão sustento a Industria Automotiva da Capital mineira.

A fundação de Sete Lagoas data do tempo das bandeiras. Na febre do ouro, os Bandeirantes, muitas vezes velhos e alquebrados, se internavam pelos sertões, numa ambição nunca diminuída pelos contratempos e revezes sofridos, em sucessivos embates com as feras e com os índios. Dos nativos conseguiam a confissão dos lugares onde poderiam encontrar o ouro ou as pedras preciosas de que andavam à cata, por meio de artimanhas astuciosas, ou de ameaças terríveis, como fazia o famoso Anhanguera, lançando fogo à uma bacia cheia de álcool. Fariam o mesmo com os seus rios e lagos se não revelassem onde estava o ouro com que pretendiam abarrotar as arcas régias. Só assim conseguiriam conquistar da corte portuguesa os ambicionados títulos honoríficos com que pavoneariam suas pseudodivindades nos salões da aristocracia do rio de Janeiro.

Naquele tempo, receber do Rei o título de Barão, Marquês, Conde ou Duque era a maior honraria que se podia alcançar. Muitos brasileiros, desejosos de se tornarem nobres, resolveram sair à procura da Serra Resplandecente. É claro que o descoberto ficaria pertencente ao Rei de Portugal, que era o único dono de todas as minas existentes e por existir no Brasil. Mas o descobridor receberia do Rei um título de honorífico, o que não era pouco; e isso por si só, constituía honra tamanha que não havia quem não a quisesse.

Assim aconteceu com Fernão Dias Paes Leme – o Governador das Esmeraldas. Em 1677, já com 60 anos, ainda quis descobrir esmeraldas para o Rei de Portugal. Saiu de São Paulo e cruzou as terras de Minas Gerais até o Grão Mogol. Ao meio da jornada, porém, faltou-lhe dinheiro com que pagar aos expedicionários e ele teve de mandar um importador a São Paulo para buscá-lo, ainda que com o sacrifício da própria família, por que queria levar avante suas pesquisas para a descoberta da tão sonhada Serra Resplandecente. Estava, então, nas proximidades da Quinta do Sumidouro, Bacia do Rio das Velhas, onde se arranchou com os seus homens, à espera do emissário que mandara à São Paulo.

Enquanto esperava, internou-se pelos arredores na expectativa de descobrir alguma novidade que lhe fosse útil e ao Rei de Portugal. Foi então que encontrou, em um serrote das Sete Lagoas, um minério argentífero de singular beleza. Presume-se que o serrote a que se referem vários historiadores seja a Lapa do Chumbo, da Fazenda das Melancias e que foi pesquisado por vários mineralogistas, inclusive pelo engenheiro Dr. Teófilo Benedito Otoni, nome estreitamente ligado aos acontecimentos que marcaram a vida desta comunidade nos primeiros lustros deste século.

Fernão Dias trouxera consigo, além dos outros parentes, dois filhos – Garcia Paes que era legítimo; e José Dias, seu filho natural e de criação. Este, cansado de suas reiteradas tentativas no sentido de dissuadir o pai a prosseguir a árdua jornada que tomara a peito, revoltou-se contra ele, chefiando uma rebelião na bandeira e que tinha por fim eliminar sumariamente o seu velho chefe. Descoberta a conspiração, Fernão Dias sentenciou que o chefe da rebeldia pagaria com a própria vida o seu audacioso gesto.

Sua palavra, solenemente empenhada, foi cumprida à risca: José Dias foi enforcado à vista dos seus companheiros de expedição sendo estes expulsos da bandeira que tentaram enxovalhar. Desnorteados, os sediciosos deixaram o acampamento e saíram à deriva vindo acampar às margens do Ribeirão Matadouro, na planície das Sete Lagoas. A várzea do João Corrêa viu surgir então as primeiras casas que marcaram o nascimento de uma grande cidade. Essa preferência pelo local, vem reforçar a nossa convicção de que o famoso "minério argentífero" tenha sido encontrado na conhecida Lapa do Chumbo.

Em abono dessa assertiva, o apego ao bairro da várzea dos Corrêa e Pereira da Cunha que, segundo a tradição, descendem dos nossos primeiros povoadores.

Em 1681, desbaratada a bandeira de D. Rodrigo de Castelo Branco, assassinado no município de Sabará – no local hoje denominado "Fidalgo", integrado ao município de Pedro Leopoldo – parte dos componentes dessa expedição, constituída de sertanistas e índios, tomou rumo às Sete Lagoas, alojando-se no povoado que nascia. Tribos nômades e pacíficas percorriam toda a região e a sua assimilação com os novos moradores processou-se naturalmente. As uniões com as nativas tornaram-se comuns, formando novas famílias que proliferavam progressivamente e se mantinham dentro das normas do mais absoluto respeito. Não havia desentendimentos que pudessem gerar ódios. O trabalho constituía a característica daquela gente, como se tivesse noção de sua destinação histórica.

O FUNDADOR DE SETE LAGOAS

Em 1700, João Leite da Silva Ortiz, um típico representante da raça do sertanista de São Paulo, filho de Estevão Raposo Bocarro e de sua mulher, D. Maria de Abreu Pedroso Leme, sobrinha de Fernão Dias Pais e tataraneto de Brás Cubas, veio para Minas. O que caracterizava os paulistas nos primórdios do século XVIII era a instabilidade. Não se demoravam em lugar algum. Sempre à procura de melhores faisqueiras, aventuravam-se à descoberta de novos sertões. Este é o caso típico de João Leite da Silva Ortiz. Em janeiro de 1711, obteve a Sesmaria do Cercado. No mesmo ano, 8 de fevereiro, obtinha a de Sete Lagoas. Esta última por um lapso qualquer, não ficou registrada nos livros da Secretaria do Governo. Lá ficou apenas o título, com a página em branco.

Mas João Leite da Silva poucos anos permaneceu na posse do seu sítio das Sete Lagoas; dispôs dessa e da Sesmaria do Cercado, seguindo para São Paulo a fim de preparar expedição a Goiás, onde criou várias fazendas, seis das quais menciona em seu tratamento feito em Recife, a 3 de dezembro de 1736 (Francisco de Assis Carvalho Franco, Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil). Vendendo tudo que tinha em Minas, dando "por um o que valia dez", seguiu para São Paulo, com seu irmão, Capitão Bartolomeu Bueno da Silva, organizou um corpo de 500 homens e marchou para Goiás.

Em Minas, a Sesmaria das Sete Lagoas foi concedida a Antonio Pinto de Magalhães. Existe o documento da concessão da sesmaria, no qual Antonio Pinto de Magalhães afirma que a comprara de João Leite da Silva Ortiz, o qual ali se instalara no ano de setecentos.

Depois de Antonio Carvalho de Figueiredo, não conseguimos quais os que o sucederam na posse da Fazenda das Sete Lagoas, quando, afinal, nos aparece o Sargento-mor Antonio Francisco Sarzedas, em 1885, como vendedor do referido imóvel ao Sr. José Inocêncio Pereira.

Pelo exposto acima, a Casa Grande, que a tradição nos aponta como primitiva sede da Fazenda das Sete Lagoas, parece Ter sido construída pelo Sr. José Inocêncio Pereira.

Brasão D'Armas da Cidade de Sete Lagoas

      A coroa mural em cima do escudo é símbolo de cidade caracterizada, nesta significação, pelas cinco torres, sendo o metal de prata.
      O esmalte vermelho do escudo representa o mérito, a intrepidez, a coragem, o ânimo valoroso, o espirito decidido, características estas, de natureza moral, que têm decidido através dos tempos, o homem das Sete Lagoas, lado a lado com o de outras terras e de outras nações.
      A corrente de preto simboliza a escravidão que se rompeu, num momento de cristã grandiosidade, e por isso é ela mostrada com o elo central rompido, que é para significar que Sete Lagoas é terra em que se ama a Liberdade. Lembra o episódio inesquecível da Escrava, que a bondade de um homem, reagindo contra a iniquidade do nefando comércio, desenvolveu à condição de criatura livre. A cor negra (Sable) significa sofrimento, mas sofrimento interrompido (o elo partido). A estrela de ouro sinistrada representa a Lagoa Paulino, assim destacada em razão de sua posição privilegiada em pleno centro da cidade, sempre erigida em memorial de Sete Lagoas, enquanto que as seis estrelas adestradas, também de ouro, são a visualização das outras seis lagoas: Chácara, Cercadinho, Caratina, José Félix, Matadouro e Boa Vista.
      O ramo do algodoeiro e as duas canas arrancadas, ambos de verde (Sinopla) recordam a origem primeira da economia de Sete Lagoas, estreada precisamente na cultura desses dois vegetais. O verde, na simbologia Heráldica, diz da esperança, da abundância e da fertilidade, enquanto que o branco do algodão em flor é bem o símbolo da paz e da fé, anseio e característica expressiva da gente setelagoana.
      A faixa inferior, de branco, contém o dístico que marca os instantes das lutas, das pelejas, sempre buscando alcançar os planos mais altos do progresso material e principalmente, as conquistas superiores da espiritualidade e que tão bem se concretizam nas mostras de respeito à ordem, à lei, aos ditames da religião da parte de cada cidadão de Sete Lagoas, Ad. Altiora Nata, ou seja, em vernáculo, "nascida pra o mais alto".
      O metal ouro das estrelas representam a riqueza, o amor, a honra.
      O metal prata da coroa mural, simboliza a inocência, a candura, a lisura e a honestidade.

 

Sete Lagoas Centenária

Composição Poética e musical
Lyra Fernando Henrique

Refrão


Sete Lagoas,
Cidade de belezas mil!
Sete Lagoas,
Culta, sonhadora e gentil!
Terra bendita,
De progresso e tradição!
Sete Lagoas Centenária,
És dona do meu coração!

Em tua serra
Está a cruz do Redentor!
E Santa Helena
Te protege com amor!
Sete Lagoas,
De poema e canção!
Terra dos lagos encantados

Tu és o sorriso do sertão!

Fonte: Prefeitura Municipal - Câmara de Vereadores

FUNDAÇÃO

A região foi descoberta pela Bandeira de Fernão Dias Paes, por volta de 1677. Desvinculando-se da expedição de seu pai, Garcia Paes prosseguiu sua jornada pelo interior indo acampar às margens do Ribeirão Matadouro, na planície de Sete lagoas. Na Várzea de João Corrêa surgiram as primeiras casas de marco do nascimento de Sete Lagoas. De 1677 até meados do século XVIII, a região progrediu pouco, continuando porém a ser cortada em todas as direções por aventureiros, atraídos pelas notícias da fartura dos lagos da planícies e das riquezas de minério e calcário.
    Tribos nômades e a união com os nativos, a partir de então, fizeram com que a população aumentasse num clima de trabalho e harmonia. Daí Sete Lagoas começou a surgir. Em 1711, João Leite da Silva Ortiz, sobrinho de Fernão Dias, obteve da Coroa Portuguesa a sesmaria das Sete Lagoas (cerca de duas léguas de terras), vendendo-a no mesmo ano a Antônio Pinto de Magalhães.
    Na primeira metade do século XVIII, sendo a região passagem obrigatória para os currais baianos, foi instalado na sesmaria um registro de gado. Na mesma época criou-se o Quartel Geral das Sete Lagoas, cujo objetivo era o de fiscalizar e impedir o extravio de ouro e diamantes. Mesmo assim, a região permaneceu praticamente estagnada durante quase um século.
    Dia primeiro de janeiro de 1762 foi instalada aqui a "Casa dos Rendimentos"- uma espécie de coletoria de rendas para cobrar os impostos devidos à Coroa. Foi em função da cobrança de impostos, o policiamento das "estradas do sertão" e guarda das minas contra a ação dos ladrões e aventureiros, que o alferes da Cavalaria Montada de Minas, Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes - veio para Sete Lagoas, aqui residindo possivelmente entre 1780 e 1781.
    O povoamento intensificou-se de fato, a partir de 1820, quando foi construída a Capela de Santo Antônio das Sete Lagoas, hoje Catedral de Santo Antônio, a qual era subordinada à matriz do Curral del Rei. A paróquia de Sete Lagoas foi criada em 1841, quando o crescimento da região já começava a se tornar evidente. O povoado passou a distrito em 1847, pertencendo ao Município de Santa Luzia. Em 24 de novembro de 1867, pela lei nº 1395, foi elevado à categoria de cidade, com o nome que ostenta atualmente. O município foi instalado em 27 de novembro de 1871. 

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA 

Sete Lagoas está situada numa região central do Estado de Minas Gerais, na Zona Metalúrgica, ficando a 70km da capital do Estado, em direção ao Norte. Sua altitude média é de 766m e sua área corresponde a 519km². O município é formato de terreno calcário, na constituição de morros e planície, todo bem servido por nascentes de águas. O município de Sete Lagoas em sua posição central possui limites com outros municípios, a saber: ao Norte, limita-se com Araçaí, Caetanópolis, Jequitibá e Paraopeba; ao Sul, com Esmeraldas e Capim Branco; a Leste com Funilândia e Prudente de Morais; a Oeste com Inhaúma. A distância entre estes municípios varia entre 9 a 48 km, sendo as estradas, em sua maioria asfaltadas.
    O relevo do município de Sete Lagoas é formado de um imenso Planalto com algumas elevações. Situado dentro da chamada Depressão São Franciscana, o relevo do município de Sete Lagoas é o do tipo ondulado, com altitudes que variam de 700 a 1.076m.
    A altitude média do município é de 766,073 metros. Destaca-se na região altitudes superiores a 1.000m na Serra de Santa Helena, localizada a noroeste da cidade. Esta Serra constitui o principal divisor de água dos rios Paraopeba e das Velhas, das bacias que drenam o município.


    Situa-se na Depressão São Franciscana o município de Sete Lagoas e este nas bacias dos rios Paraopeba e das Velhas. Os principais afluentes do Rio das Velhas são: os Ribeirões do Matadouro, Vargem dos Tropeiros e Jequitibá. Os afluentes do Rio Paraopeba são: Ribeirão São João e Ribeirão dos Macacos. Há também o córrego do Diogo que atravessa grande parte da cidade. São inúmeras as lagoas da região, destacando-se por serem as sete que dão nome à cidade, Lagoas: Paulino, José Félix, Catarina, Boa Vista, Matadouro, Chácara e Cercadinho. Todas estão localizadas no perímetro urbano.
    O território do município de Sete Lagoas está enquadrado do ponto de vista geológico, numa região de rochas do grupo Bambuí, na qual se destacam duas formações:
    a) Formação Basal ou Sete Lagoas: constituída de calcários cinzentos, misturados com placas de mármore acinzentado. Da intensa calcificação dessas rochas (enxurradas fontes que arrastam as pedras, levando as camadas de terras dessas rochas) originaram-se as lagoas e grutas da região.
    b) Formação Santa Helena: constituída de ardósias sobrepostas ao calcário. Localiza-se em todo o topo da Serra Santa Helena, estendendo-se para o norte, onde alcança grande espessura. O solo de Sete Lagoas é predominantemente calcário, rico em mármore, cristal de rocha, ardósia, argila e areia. Grande parte da cidade está edificada sobre um substrato de rocha carbonática com importantes zonas de dissolução subterrânea. Estas zonas de dissolução estão sujeitas a colapsos naturais semelhantes ao ocorrido no bairro Santa Luzia.
    A água subterrânea que escorre não deve ser interrompida, nem a caverna no subsolo deve ser obstruída. Recomenda-se que antes de qualquer construção de grande porte na cidade, sejam realizadas sondagens mecânicas, para reconhecimento das características geológicas do subsolo profundo.
    O clima da região é temperado, do tipo tropical chuvoso, com temperatura média de 19 ºC a 22ºC. Seu regime de chuvas apresenta uma precipitação pluviométrica de 1.100 a 1.450mm, com estiagem no inverno.
    A vegetação natural predominante na região é o cerrado, com espécies vegetais como Jequitibá, Vinhático. Hoje encontra-se bastante degradada ou foi substituída por pastagens e plantações. A reserva florestal existente a oeste da Serra de Santa Helena marca a presença da Floresta Tropical, bastante restrita no município. Ela se constitui de uma reserva ecológica com 50 hectares de mata nativa, fauna e flora privilegiadas. Os reflorestamentos de eucalipto, quase todos pertencentes a companhias locais, correspondem a 2% da área municipal em 1982 e apenas 0,96% em 1987.

LAGOA PAULINO

É a principal lagoa das sete existentes no perímetro urbano, pela sua localização, servindo de ponto de referência da população. É totalmente urbanizada, possuindo em seu contorno um passeio largo com palmeiras, gramados, muitas flores, arvores, bancos, com uma iluminação moderníssima. Tem também uma pequena ilha chamada "Ilha do Milito", próxima à margem, com jardins, árvores, um farol, pombal, restaurante e pedalinhos para passeio. A água limpa e transparente abriga várias espécies de peixes, com uma temperatura aproximada de 20 graus. Perto da ilha uma menor. Nela uma enorme árvore, onde certa época do ano milhares de Garças a colorem de branco .

LAGOA DA BOA VISTA

Seu perímetro é de aproximadamente 1.000m. As águas da lagoa são meio turva com temperatura de 20 graus. Possui várias espécies de peixes. É totalmente urbanizada. A lagoa possui uma moderna figuração paisagística e ecológica. A iluminação é toda a vapor de mercúrio, passeios largos, toda arborizada, com uma avenida em sua orla ajardinada, com pista de cooper e de ciclismo em sua volta. No centro da lagoa uma ilha, intitulada Ilha dos Macacos, onde se encontra abrigos para os animais. Há um restaurante e um mirante. Do lado oposto, às sua margens esta o Parque intitulado "Parque Náutico da Boa Vista",. Esse parque é de utilização Pública. Nele esta um mini Zoológico com várias espécies de animais e aves. Com vários campos de futebol, pista de bicicróss, patins, skates, campos de vôlei, praça para eventos, ancoradouros para pedalinhos e jet-ski, etc. é o lugar preferido por toda população e visitantes.

LAGOA CERCADINHO

A Lagoa Cercadinho separa o Bairro Mangabeiras do Centro da Cidade. O cronista Raimundo Batista falava que Perto da Lagoa do Cercadinho recebiam-se as tropas e boiadas, e, onde os animais matavam a sede e banhavam em sua água claras e frias. Iniciou há pouco tempo um serviço de urbanização que ainda não foi concluído, mas, o projeto esta em andamento.

LAGOA JOSÉ FELIX

A Lagoa José Felix é a maior das sete lagoas Urbanas. Tem mais ou menos 2.700m de extensão. Às sua margens estão o Clube Náutico de Sete Lagoas, o Clube AABB, o Clube dos Servidores Municipais, além de residências particulares. É a única onde se pratica a pesca permanente podendo encontrar vários tipos de peixes. Esta localizada no Bairro Boa Vista e esta a 3m do Centro da Cidade.

 

LAGOA DA CHÁCARA

Devido ter secado o manancial que alimentava, a Lagoa permanece grande parte do tempo seca. Ainda assim os coqueiros registram na grande abertura que ela ocupa, sua existência. Ela fica no Bairro Jardim Arizona próxima a Fazenda Arizona. Seu quase desaparecimento total se deve ao desmatamento tanto na sua orla como também na Serra Santa Helena onde fica sua cabeceira.

LAGOA MATADOURO

De acordo com o historiador Gilson G. Costa de Matos, a Lagoa Matadouro surgiu numa área hoje conhecida como "Pântano", esta coberta de mato e esta próxima a Cerâmica Setelagoana, no Bairro Vapabuçú. Existe projetos em estudos para sua urbanização.

LAGOA DA CATARINA

Seu perímetro tem aproximadamente 550m, sendo toda cercada por proteção de pedras, seguida por pequena faixa de grama e finalmente circundada por passeio com calçamento em mosaico de pedra. Possui uma pequena Ilha artificial à margem e ligada por uma ponte, a Ilha das Flores. À entrada da ilha existe um painel onde estão gravadas várias trovas de autores setelagoanos. O local é gramado e arborizado, existindo também um Bar com o seu nome - Ilha das Flores. Em sua volta a iluminação é a vapor de mercúrio. Numa extremidade da Lagoa existe uma quadra Poliesportiva. Esta localizada entre os Bairros São Geraldo, São José e Santo Antonio.

GRUTA REI DO MATO

A gruta Rei do Mato está localizada às margens da BR040-Km472, junto ao trevo de acesso

à cidade de Sete Lagoas e a 60km de Belo Horizonte. Tem uma extensão 220 metros descendo a uma profundidade de 48 metros. Possui uma passarela com estrutura metálica com proteção de um guarda corpo com altura de 1,20m em toda sua extensão para segurança dos visitantes com 131 degraus. É composta pôr quatro Salões. Primeiro Salão da couve-flor, segundo Salão dos Desabafados, terceiro Salão o Principal . Tem 80m de extensão. Destaca-se o Sorvetão, formação de estalagmite e algumas colunas que levaram de 18 a 22 mil anos para se formarem. O Quarto Salão destacam-se diversas formações interessantes: elictites (semelhantes a capins, plantas e raízes em formas variadas), lustres. Formações raras como 2 colunas de 13m de altura com 30cm de diâmetros que estão intactas. Estas formações só são encontradas na Gruta de Altamira na Espanha.  

SERRA SANTA HELENA

POPULAÇÃO

ANOS

URBANA

RURAL

TOTAL

1970

61.142

5.443

66.585

1980

96.604

6.024

102.628

1991

140.125

3.889

144.014

2000(1)

180.211

4.075

184.286

Fonte:I.B.G.E.

•Distância aos principais centros (km):


Belo Horizonte: 70
Rio de Janeiro: 505
São Paulo: 656
Brasília: 678
Vitória: 610
•Principais rodovias que servem ao município:
BR-040, MG-424 e MG-238
•Distância aos portos mais próximos (km):
Tubarão: 596
Santos: 736
Rio de Janeiro: 506
•Distância aos municípios limítrofes e/ ou centralizadores de serviços públicos (km):
Curvelo: 99
Montes Claros: 350
 

 

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Trav.Princesa Isabel,34-Centro-35700-21-Sete Lagoas(MG)

05/02/2001, 17:41

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