Escutismo

História do Escutismo
Em 1907, deram-se os primeiros passos
para o aparecimento do Escutismo. Baden-Powell, um militar inglês, que publicou
um livro intitulado "O auxiliar do explorador", foi solicitado para
adaptar os seus métodos de observação e exploração, para a formação de jovens.
Assim, a 25 de Julho de 1907, partiu com
vinte rapazes, organizados em quatro patrulhas (Corvo, Maçarico, Touro e Lobo)
para a Ilha de Brownsea, onde se realizou o primeiro acampamento de Escuteiros.
Este acampamento foi tão bem sucedido, que B.-P. resolveu publicar todas as
experiências vividas e conhecidas, de modo a despertar nos jovens o gosto pelas
aventuras, num livro a que chamou "Escutismo para Rapazes"
("Scouting For Boys"). Este livro foi primeiramente publicado em
fascículos quinzenais nos primeiros meses de 1908 e teve tão grande aceitação
que, por toda a Inglaterra se formaram novas Patrulhas de Escuteiros.
O Escutismo cresceu rapidamente e de tal
forma que nos fins de 1908, apenas alguns meses depois de ter surgido, havia já
cerca de 60.000 Escuteiros espalhados por vários países.
Em 1920, no 1º Jamboree Mundial, em
Londres, B.-P. foi aclamado Chefe Mundial dos Escuteiros.
Durante o ano de 1922, realizou-se em
Roma o Congresso Eucarístico Internacional; da representação portuguesa tomou
parte o Senhor Arcebispo de Braga, D. Manuel Vieira de Matos e seu secretário,
Senhor Dr. Avelino Gonçalves.
Ao verem as brilhantes actuações dos
Escuteiros Católicos Italianos, ficaram tão bem impressionados, que logo
pensaram fundá-lo em Portugal.
Em 27 de Maio de 1923 nasce em Braga o "Corpo de Scouts Católicos
Portugueses", mais tarde denominado Corpo Nacional de Scouts e finalmente
Corpo Nacional de Escutas.
O Escutismo continuou a crescer e a
expandir-se para todos os pontos do globo. Hoje, somos 25 milhões de
Escuteiros, distribuídos por 237 países e territórios.
Algumas datas da História do Escutismo
·
1907 Acampamento na
ilha de Brownsea
·
1908 Publicação do
Escutismo para Rapazes
·
1909 Primeira
concentração de 11.000 Escutas ao Crystal Palace
·
1910 A instâncias do
Rei Eduardo VII, B.-P. deixa o exército para se dedicar inteiramente ao
Escutismo
·
1911 Dão-se os
primeiros passos do Escutismo em Portugal
·
1912 Funda-se em
Lisboa a Associação dos Escoteiros de Portugal (AEP)
·
1916 Início oficial
do Lobitismo. Aparece o livro "Manual do Lobito"
·
1918 Início oficial
do Caminheirismo
·
1919 Abertura do
Campo Escola Internacional de Dirigentes, em Gilwell Park
·
1920 Primeiro
Jamboree Mundial, em Olímpia, Londres. B.-P. é aclamado Chefe Mundial. Fundação
do Secretariado Mundial
·
1923 (27 de Maio)
Fundação em Braga, do CNE pelo Arcebispo de Braga D. Manuel Vieira de Matos
·
1929 B.P. recebe a
honra do baronato, com o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. B.-P. visita
Portugal. Jamboree de Arrowe Park
·
1934 B.-P. visita
Portugal pela segunda vez
·
1941 (8 de Janeiro)
Morre B.-P. no Quénia, África
·
1957 Ano Jubilar -
centenário do nascimento de B.-P. e cinquentenário do Movimento Escutista no
Mundo. Nono Jamboree Mundial. Sexta reunião de Caminheiros e segundo Indaba em
Sutton Park, Inglaterra
·
1962 Primeiro curso
da Insígnia de Madeira (para formação de dirigentes) no nosso país
·
1963 Inauguração do
Campo-Escola Nacional em Fraião, Braga
·
1965 O Escutismo
Mundial excede os 10 Milhões
·
1996 Há 25 milhões
de Escuteiros em 237 países e territórios.
Baden-Powell, Fundador
do Escutismo

Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres a 22 de Fevereiro de
1857. Foi o quinto dos sete filhos do Reverendo Professor Baden-Powell. O filho
mais velho Warington, que tinha então treze anos, entrou um ano mais tarde,
para o navio escola Conway. O seu entusiasmo pelo mar era tal que, sempre que
tinha férias, levava em excursões de barco os irmãos que já tivessem idade para
navegar.
Foi assim que o nosso B.-P. aprendeu a manobrar um barco, a acampar, a cozinhar
e a obedecer às ordens com rapidez e elegância.
Fizeram expedições por todo o país e mares vizinhos, e assim B.-P. aprendeu as
regras da exploração e da vida ao ar livre.
Em 1869 entrou na Escola da Cartuxa, e dois anos mais tarde transferiu-se de
Londres para Godalming. A escola possuía uma pequena mata, que era vedada aos
alunos.
B.-P. costumava ir para aí, observar os animais, apanhar por vezes um coelho,
que assava numa fogueira sem fumo (o fumo tê-lo-ia denunciado aos mestres!) e
aí desenvolvia as suas habilidades na construção de abrigos e aprendia a usar
um pequeno machado.
Era muito popular na escola, mas não era um estudante de grande evidência ou um
grande atleta, embora tomasse parte em muitas actividades com toda a energia
que tinha, e esta era considerável. Tinha habilidade para desenhar, para cantar
canções cómicas e para representar, e em toda a sua vida usou em cheio todos
estes talentos.
Em 1876 fez exame de aptidão à Escola do Exército e fê-lo tão bem que
imediatamente recebeu a patente de Alferes do Regimento de Hussardos nº 13,
então colocado na Índia. Muito cedo se distinguiu não só pelo zelo no
cumprimento dos seus deveres, mas também nas habilidades desportivas e boa
camaragem. De tal modo que em 1883, com a idade de 26 anos, era Capitão e Ajudante
do Regimento. Era perito em exploração e espionagem; tanto assim, que foi
autoridade reconhecida nestes assuntos. Como desportista notabilizou-se na
montaria ao Javali - desporto arriscadíssimo mas muito apreciado pela equitação
e pela perspicácia que exige no seguimento das pistas. Muitas vezes vagueava
sozinho pelas regiões mais silvestres, observando os animais e aprendendo-lhes
os costumes.
Como passatempo, estava sempre desejoso, tanto de cantar uma canção e tomar
parte num concerto ou ópera, como de pintar um cenário ou desenhar os
populares.
O regimento deixou a Índia em 1884 e no regresso a viagem foi interrompida no
Natal (território da África do Sul) porque se receava um conflito com os Boers.
Foi durante esta primeira primeira visita àquela região que B.-P. entrou em
contacto com os <Picture: Zulus>Zulus. Começou então a colher informações
secretas, disfarçado de jornalista.
Em 1887 foi de novo para África como ajudante de campo de seu tio, que era
Governador da Província do Cabo. B.-P. satisfez o seu primeiro desejo de
serviço activo numa campanha contra os Zulus. Foi então que ouviu o coro
"Ingoniama" cantado por uma coluna de Zulus em marcha. Os nativos
deram-lhe o nome "M'hlaha Panzi" - o homem que se deita para disparar
- significado que ele tinha cuidado ao apontar ou pensava antes de agir.
Em seguida fez serviço em Malta e simultaneamente foi nomeado Oficial de
Informação para o Mediterrâneo. Isto deu-lhe mais aventuras como espião e
ensinou-lhe ainda mais da exploração.
Em 1893 foi escolhido para uma missão especial contra os Ashanti.
O rei nativo estava a perturbar a ordem e foi enviada uma expedição para a
restabelecer. Isto obrigou-o a uma marcha de cerca de 150 milhas através de
densos bosques e florestas e a atravessar numerosos rios. Nesta expedição o
trabalho de B.-P. era a exploração e o pioneirismo; assim aprendeu a maneira
prática e útil de construir pontes. Foi quando estava no Oeste Africano que
ouviu o ditado: "devagar devagarinho se apanha o macaquinho" que veio
a ser o seu ditado preferido.
Pôs um chapéu de "cow-boy" pela primeira vez na operação dos Ashanti
e os nativos chamaram-lhe, por isso, "Kantankye" ou "chapéu
grande". Terminada a expedição foi promovido a Coronel e pouco depois
punha-se a caminho do que ele dizia ser " a melhor aventura da vida
..." a guerra dos Matabeles.
A terra dos Matabeles é agora conhecida por Zimbabwe (antiga Rodésia). Estava
então ainda pouco explorada, por aí haver poucos colonos brancos. Os nativos
tinham-se sublevado e massacrado alguns colonos brancos e fugiram depois para
as montanhas. Ali havia lugares difíceis de atingir, pois as suas grandes
rochas ofereciam muitos e bons perigos. B.-P. foi encarregado da exploração. A
sua tarefa não era nada fácil pois tinha de descobrir o paradeiro do inimigo e
o que era mais difícil, como atingir as suas fortalezas. Perdeu muitas noites
nas expedições de exploração, mas era tão bem sucedido, que quase sempre guiava
os soldados ao lugar ideal para o ataque. Desenhou mapas absolutamente correctos
e de grande valor. Foi durante esta campanha que ele se tornou conhecido como
um grande exploraddor. Os Matabeles chamaram-lhe "Impisa" que quer
dizer "o lobo que não dorme". Sabia que gritavam com ódio o seu nome
e o ameaçavam com toda a espécie de torturas, se lhes viesse a cair nas mãos.
Muitas das suas experiências de observação e dedução, bem como muitos dos
episódios que viveu foram por ele mais tarde aproveitados na educação dos
jovens Escuteiros.
A missão que em seguida lhe foi confiada foi o comando do Regimento de Dragões
5, então em serviço na Índia. Foi com pena que deixou o seu velho regimento;
mas lançou-se no novo trabalho com todo o seu habitual entusiasmo e eficiênia.
Procurou que os seus soldados encontrassem a felicidade mesmo nas dificuldades
e procurou conquistar-lhes rapidamente a confiança.
Mas a sua realização mais importante foi nos métodos de treino. Porque achava
importante, procurou que a expedição se tornasse popular. Os homens eram
divididos em pequenas unidades de meia dúzia - a que nós depois no Escutismo
chamaríamos Patrulhas - sob o comando de um deles - o nosso Guia de Patrulha.
Aqueles que melhor desempenhassem os seus deveres tinham o privilégio de usar
uma insígnia especial - uma Flor de Lis - que na bússola indica o rumo do
Norte.
Em 1899 B.-P. regressou a casa, mas logo se lançou noutro empreendimento.
Trouxera consigo da Índia o manuscrito de um pequeno livro chamado "Aids
to Scouting" (auxiliar do Explorador) que continha as palestras que fizera
aos seus soldados, com muitos exemplos de observação e dedução.
Antes que o livro fosse publicado, já ele estava de novo a caminhos da África
do Sul, onde se preparava uma guerra com os Boers. A sua missão era organizar
uma frente militar pronta para qualquer emergência.
Quando a guerra estalou estava ele em Mafeking com parte das suas forças. Quase
ao mesmo tempo, um exército Boer de 9.000 homens pôs cerco à pequena cidade.
Não é o objectivo principal deste texto descrever a história do famoso cerco;
contudo é justo salientar que foi nele que o nome de B.-P. galgou as fronteiras
de todos os países, tornando-se conhecido em todo o mundo, pois defendeu a
cidade durante 217 dias das poderosas forças inimigas e foi graças à sua
alegria e à sua desenvoltura (ao seu "desenrascamento") que a cidade
não foi tomada. Para os Escuteiros "Mafeking" tem uma grande
importância. Os rapazes da cidade foram organizados num corpo de mensageiros e
B.-P. impressionou-se pela maneira como eles levavam a cabo as suas missões.
Viu que, se lhes fosse confiada qualquer responsabilidade, eles se sairiam bem
em qualquer ocasião.
Como reconhecimento do seu comportamento em Mafeking, B.P. foi promovido a
Brigadeiro sendo o mais novo do Exército e herói do Reino Unido.
Foi-lhe então confiada a importante tarefa de organizar a Polícia Montada
Sulafricana (PMS). Era um corpo de homens valentes, fundado para ajudar na
reconstrução da África do Sul depois da guerra; e prestaram excelentes
serviços, graças ao treino que B.-P. lhes deu em disciplina e responsabilidade.
Bem organizada a PMS, voltou a Inglaterra para outra importante tarefa: tinha
sido nomeado Inspector-Geral de Cavalaria. De novo encetou com a dedicação e
perspicácia habitual para elevar o nível da Arma de Cavalaria do seu país.
Outro facto, entretanto, lhe tinha chamado a atenção: vira que o seu pequeno
livro "Aids to Scounting" tinha sido adoptado como compêndio na
educação da juventude. O fundador da Brigada dos Rapazes, Sir William Smith,
pediu-lhe que adoptasse os métodos de exploração à formação dos jovens. B.-P.
estudou um plano e em 1907 fez um acampamento experimental na <Picture:
Acampamento em Brownsea>ilha de Brownsea, com duas dezenas de rapazes de
todas as classes. Este acampamento foi tão bem sucedido que resolveu escrever
tudo o que tinha ensinado à volta do "Fogo de Conselho". Assim nasceu
o "Escutismo para Rapazes". Foi primeiro publicado em fascículos
quinzenais, nos primeiros meses de 1908. Os rapazes buscavam-no por toda a
parte e rapidamente formaram Patrulhas com os seus amigos. O número cresceu
depressa - pelos fins de 1908 havia 60.000 Escuteiros - e B.-P. teve que se
esforçar muito para conseguir inisígnias, uniformes, cartões de alistamento,
etc ...
B.-P. era uma figura magra, franzina, mas se o visses certamente que te
admirarias da sua bela cabeça e dos seus olhos bastante expressivos. Era um
homem sociável, e muitos Escutas se lembram ainda com saudade as conversas
tidas com ele nos Jamborees. Em Giwell Park, por exemplo, passeava com os seus
cães pelo acampamento, e os Escutas depressa viram com profunda amizade a sua
presença.
Era um homem simples no seu modo de viver. Dormia numa varanda durante quase
todo o ano, levantava-se muito cedo, praticava exercícios de ginástica e depois
dava um passeio com os seus cães antes do almoço.
Poucos homens terão trabalhado tanto como ele. Mantinha uma assídua
correspondência, mas nunca se esquecia dos velhos amigos quando procurava
adquirir outros. A pesca era o seu desporto favorito. Ocupou-lhe muito tempo e
deu-lhe oportunidade de admirar a natureza - um dos maiores prazeres da sua
vida. Possuía um grande conhecimento da vida da natureza, sobretudo da vida dos
animais, e nos últimos anos, quando já tinha poucas forças e por isso não podia
ir visitar os seus Escutas, dedicava-se ao estudo dos animais selvagens e
pintava quadros da vida desses animais.
Os últimos tempos passou-os no Quénia onde veio a falecer no dia 8 de Janeiro
de 1941, após uma vida de inteira dedicação aos jovens.
História do CNE -
Corpo Nacional de Escutas
O CNE foi fundado em 27 de Maio de 1923, na cidade de Braga, pelos
falecidos Arcebispo Primaz, D. Manuel Vieira de Matos e seu secretário,
Monsenhor Dr. Avelino Gonçalves.
Desde há muito tempo atrás que a ideia de lançar o Escutismo Católico, andava
em mente de muita gente.
Em 1922, em Roma, realizou-se o Congresso Eucarístico Internacional o que levou
os nossos fundadores a participarem no evento. Tiveram a oportunidade de
verificar o excelente trabalho levado a efeito pelos Escuteiros Católicos
Italianos, o que levou D. Manuel a perguntar ao seu secretário "não
podemos nós tê-los também lá?".
Regressados a Braga, logo deram início aos trabalhos que levaram o Governo
Civil de Braga a aprovar a criação do "Corpo de Scouts Católicos
Portugueses". Em 14 de Fevereiro de 1925 é aprovado pelo Decreto nº 10589
e reconhecido em 17 de Abril de 1928 pelo <Picture: [ Lobitos a Correr ]>
Bureau Internacional de Londres. Mais tarde o nome foi mudado para Corpo
Nacional de Scouts e finalmente para Corpo Nacional de Escutas.
Embora os ataques dos inimigos fossem muitos, a verdade é que o CNE cresceu com
rapidez e segurança. Em Fevereiro de 1925 aparece o primeiro número da nossa
revista "Flor de Lis" e em 1926, em Aljubarrota, realiza-se o I
Acampamento Nacional.
O Fundador do Escutismo, Lord Baden-Powell, visitou Portugal Continental por
duas vezes - 1929 e 1934 - e esteve na Madeira em 1930.
Tem actualmente cerca de 1000 Agrupamentos em todo o território português, com
mais de 50.000 associados, número bastante apreciável se tivermos em conta que
a sua preocupação é a qualidade e não a quantidade.
O CNE escolheu como patrono a figura gloriosa de D. Nun'Álvares Pereira que,
como Homem, Herói e Santo, é para todos um exemplo a dignificar e respeitar.
Cronologia do CNE
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27 de Maio de 1923
Fundação do Corpo de Scouts Católicos Portugueses (CSCP), em Braga
·
26 de Novembro de
1923 A Portaria nº 3824 aprova os Estatutos do CSCP
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26 de Maio de 1924
Publicação do Decreto nº 9729 que confirma a aprovação, já dada em Portaria,
dos Estatutos referidos e alarga a todo o território nacional o âmbito da
associação
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Fevereiro de 1925
Sai o primeiro número da revista "Flor de Lis"
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25 de Fevereiro de
1925 O Decreto nº 10589 aprova os Estatutos do CSCP
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15 de Março de 1925
É aprovada a nova redação do Regulamento Geral
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4 de Abril de 1929
Principia em Coimbra o 1º Congresso Nacional de Dirigentes
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2 de Maio de 1929
Admissão na Organização Mundial do Movimento Escutista (WOSM)
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29 de Junho de 1932
O Decreto nº 21434 regulariza a Organização Escutista de Portugal (OEP)
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13 de Agosto de 1936
A OEP é extinta pela Portaria nº 8488
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9 de Maio de 1950
Aprovação de novos Estatutos e publicação de novo Regulamento Geral
·
24 de Setembro de
1950 O Corpo Nacional de Escutas (CNE) é condecorado com a "Medalha de Ouro
do Tiradentes" da União de Escoteiros do Brasil
·
5 de Novembro de
1950 A Sede Central do CNE é transferida de Braga para Lisboa
·
19 a 25 de Setembro
de 1961 Conferência Internacional do Escutismo, no Seminário dos Olivais, em
Lisboa
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21 de Junho de 1963
Inauguração oficial do Campo-Escola Nacional Calouste Gulbenkian, em Fraião,
Braga
·
15 de Agosto de 1966
1º Encontro Nacional de Dirigentes, em Fátima
·
9 de Março de 1975
Aprovação de novos Estatutos do CNE, no Conselho Nacional em Fátima
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16 de Dezembro de 1982
O CNE é condecorado pelo Ministro da Qualidade de Vida com a "Medalha de
Bons Serviços Desportivos"
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3 de Agosto de 1983
O CNE é declarado de Utilidade Pública, conforme despacho do Primeiro-Ministro,
publicado no Diário da República, IIª Série, nº 177 (Despacho de 20 de Julho de
1983)
·
1 de Março de 1984
Entra em vigor o novo Regulamento Geral do CNE
·
31 de Janeiro de
1985 Lavrada a escritura dos Estatutos do CNE, no 11º Cartório Notarial de
Lisboa
·
12 a 18 de Abril de
1986 Conferência Europeia do Escutismo e do Guidismo, em Ofir
·
29 de Novembro a 1
de Dezembro de 1986 1º Congresso do Escutismo Católico Português, "Que
Escutismo para o ano 2000?"
·
7 de Maio de 1988
Inauguração do Centro de Formação de S. Jacinto, Aveiro
·
22 de Maio de 1989
Concessão ao CNE da "Medalha de Honra da Cidade de Lisboa"
·
28 de Maio de 1989
Inauguração da Sede Nacional do CNE, na Rua D. Luís I, 34, Lisboa
·
26 de Maio de 1990
Inauguração do novo espaço do Depósito de Material e Fardamento (DMF)
·
17 de Julho de 1992
Publicação do Alvará da condecoração da "Ordem do Mérito"; é
publicado no Diário da República nº 257 - IIª Série de 6-11-1992
·
4 a 11 de Agosto de
1992 XVIII Acampamento Nacional na Praia do Palheirão, Cantanhede, com cerca de
10.000 participantes, sob o tema geral: "A Fronteira do Homem"
·
28, 29 e 30 de Maio
de 1993 Comemoração dos 70 anos do CNE, na feira das regiões em Vila de
Famalicão
·
10 de Outubro de
1995 Aparece a primeira página electrónica portuguesa sobre Escutismo na
Internet: a página do Agr. 66 do CNE.
"Esta informação é
da página da Junta Central"