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QTC significa  mensagem, recado, ou boletim informativo que � transmitido pelas esta��es oficiais das Diretorias da LABRE. Abaixo, seguem dicas de veteranos no radioamadorismo, muito importantes para quem est� iniciando no hobby. Aproveitem. E se algum amigo desejar colaborar conosco, envie e-mail com sua dica para ser publicada neste espa�o:

INDICE:

  1. Como escolher um r�dio de HF (Alcides Carneiro - PR7CW)
  2. FT-920: M�quina de triturar PX (Alcides Carneiro - PR7CW)
  3. Fen�meno atmosf�rico amea�a sat�lites

 

1. Como escolher um r�dio de HF (Alcides Carneiro - PR7CW)

ZZ7RPC, um abra�o, quanto a sua d�vida com rela��o aos equipos para HF vou dar o meu parecer. Eis alguns itens que vc tem que ver num r�dio:

- O fabricante

- O modelo

- As caracteriticas de RX e TX

- A apar�ncia

- A robustez

- O custo

- A aceita��o da turma

O fabricante - sim px, temos que analisar o fabricante pois quando se vai passar um r�dio a frente isso � muito bem visto quando se possui um Kenwood.

O modelo - as vezes a Kenwood se gloria de possuir os melhores r�dios do mundo, o que � uma verdade, mas �s vezes isso n�o � uma constante pois os TS 440s e o TS 140s s�o r�dios bonitos, por�m de p�ssima recep��o, o que os tornou logo na �poca muito refugado por todos.

As caracteristicas de rx e tx - � a� que o bicho pega, pois muitos r�dios, prometendo uma boa saida de rf, at� da ordem de 200 Watts, � pra compensar a p�ssima recep��o que teem, e isso o px vai sentir quando for ganhando experi�ncia com o r�dio, pois o px passa o maior tempo na escuta e mal transmite, � por isso que se diz que px � chamado de jacar�, pois tem a boca grande e o ouvido pequeno, ou seja: O r�dio � bom de transmiss�o e ruim de recep��o. A transmiss�o � um outro fator que se deve analisar bem, pois um r�dio que tem uma etapa de sa�da de RF mal elaborada causa muita interfer�ncia, a t�o famosa TVI , ou seja: Te Vira Idiota hi hi hi , acontece at� de vc t� transmitindo na faixa dos 40 metros e tamb�m est� sendo ouvido nos 20 metros, � a famosa transmiss�o simult�nea, pois px n�o se contenta em perturbar apenas uma faixa, ele quer sempre mais, hi hi hi.

A apar�ncia - � a isca, pois o idiota diz: � bonito e pesado ent�o esse eu compro, a famosa loura burra.

A robustez - tem que ser um r�dio forte, pois px � um bicho que n�o sabe trabalhar com r�dios e as vezes chega at� mesmo a bater no r�dio, derrub�-lo e at� fazer o bichinho de burro de carga pondo pilhas e mais pilhas de livros em riba do bicho, hi hi hi.

O custo - px tamb�m gosta de pexinxar, e � a� que mora o perigo, pois as vezes por causa de uns qsj de economia o px termina comprando uma bomba que mais tarde vai servir para apressar o fim do mesmo.

A aceita��o da turma - � outra coisa que tem de ser avaliada pois o campo de prova dum equipo n�o � no laborat�rio n�o, e sim nas faixas de px aonde os r�dios s�o submetidos aos mais degradantes tratos. Obs: Quando o px falar bem de um determinado r�dio � bom saber se ele possui um do mesmo, pois nenhum px � trouxa pra falar mal de um r�dio que t� doido pra passar a frente.

Agora a opini�o de um Radiamador - O neg�cio � o seguinte: visitei sua hp e atrav�s da mesma fui at� o TRIO KENWOOD e dei uma olhada nas especifica��es do TS 570s & d e pude ver que se apresenta como um excelente equipo tem boas caracteristicas na recep��o pois tem um fitro com convers�es de 3 canais de FI , o que lhe d� uma autonomia de banda passante altamente estreita, em miudos, ele s� recebe a esta��o que est� sintonizando e n�o recebe as esta��es adjacentes. Boa potencia de saida, boa presen�a e n�o parece ser um r�dio descart�vel. Fui tamb�m a hp da ICOM e pude ver l� tanto o IC 706MKII como o 706MKIIG. R�dio compacto que oferece muitos recursos, inclusive at� aquele de atingir os 440 Mgz no caso do IC706MKIIG, por�m n�o oferece informa��o nenhuma quanto a recep��o, transmiss�o e nem bandas passantes, pois se preocuparam mais com a apar�ncia e em sobrecarreg�-lo de func�es as quais acredito que pelo fato de serem tantas, devem ser de p�ssima qualidade. Tem muitos opcionais, o que mostra o quanto ele � incompleto. Parece descart�vel.

OBS: Z�, j� tive oportunidade de conhecer o IC-706 e pude perceber uma defasagem na recep��o. Nunca trabalhei com ele, mas escutei um tempinho l� em Cajazeiras, na casa do Humberto, e pelo pouco tempo que passei pude perceber uma certa mistura de frequ�ncias em 40 metros. A transmiss�o dele, a turma diz que � dura. Eu n�o sei o que � uma tx dura, pois eu conhe�o uma tx com falta de agudos ou graves ou at� excessos, por�m esse � o termo que a turma usa. A mais ou menos um ano e meio o Zezito veio no meu QTH com um 706 e tanto eu como Sermilton pudemos perceber uma m� recep��o. Pensavamos que fosse pelo fato de o r�dio est� num carro com uma antena bobinada, por�m ao me deparar de novo com outro 706 e agora com uma antena inglesa G5RV, l� do Hacker Humberto, pude crer que � uma caracter�stica bem peculiar do r�dio. Procure uma pessoa que j� trabalhou com 706 a algum tempo e pergunte-o sobre ele, pois meu ouvido � muito sens�vel e pode ser que eu esteja vendo uma falha onde n�o exista. Quanto ao Kenwood TS570S/D tamb�m n�o o conhe�o por�m tem o nome do maior fabricante de radios do mundo. Ent�o se decida bicho e te cuida px.

2. FT-920: M�quina de triturar PX (Alcides Carneiro)

Amigo, com rela��o ao FT 920 YAESU MUSEM, essa logomarca tem peso. O neg�cio � o seguinte: os r�dios da YAESU sempre foram conhecidos pelo seu belo design e pelo seu fb desempenho na transmiss�o, o que sempre deixou a desejar: a recep��o. Ningu�m pode negar o quanto a YAESU tem evolu�do em rela��o ao TRIO KENWOOD, no que diz respeito � apar�ncia, pois os KENWOOD n�o t�m uma presen�a moderna em seus equipos, ao contr�rio da Japonesa YAESU que sempre tem trabalhado na apar�ncia e no conforto dos seus equipos, pois sempre t�m r�dios com cantos arredondados, com knobs (bot�es, px) bem localizados e quase sempre com um display de crystal liquido invej�vel, os microfones YAESU s�o outra boa particularidade, pois sempre t�m a melhor c�psula din�mica interna, que � o SHURE, lider mundial em microfones, proporcionando assim uma melhor nitidez no �udio de quem transmite, aproximando-o o m�ximo da realidade da voz do r�diolocutor, coisa que s� alguns amadores percebem, pois afinal de contas n�o � a toa que se escuta nas faixas de HF a famosa troca de microfones, por exemplo, o amador diz: como que esse microfone est� se saindo? e o outro responde: est� parecendo que voc� est� falando de dentro de uma caba�a; e tamb�m tem aqueles que dizem: a sua voz t� igualzinha a voz do Cid Moreira. Mentiroso, pois s� quem tem a voz igual a do Cid, � ele mesmo. Ent�o nota-se a defasagem de algumas c�psulas de microfones com rela��o aos agudos, aos graves e aos medios. Isso n�o se v� em faixa de VHF, porque todos os microfones s�o iguais: de eletreto; e a modua��o da onda � em frequ�ncia, da� a modalidade de FM, mas quando se vai para faixa de HF, e que temos modula��o em banda lateral suprimida, SSB. Onde, devido a se suprimir a portadora e conservar-se apenas as duas bandas, LSB e USB, � a� onde perdemos sensivelmente as qualidades de �udio, exigindo-se bons microfones e boas etapas de preamplificadores de �udio, e isso a YAESU sempre teve deixando um pouco a desejar na recep��. Falha essa que creio eu, j� tenha sido corrigida, pois com os adventos das grandes inova��es n�o � poss�vel que uma empresa como a YAESU MUSEM tenha parado no tempo no que diz repeito a recep��o de seus equipamentos. Voltando a o FT 920, vigggge que m�quina, al�m de possuir 100 W de saida pra qualquer banda, a sua etapa de saida � com transistores de efeito de campo, os vulgos MOSFETS. Garantia total em termos de pot�ncia eficaz e um m�nimo de distor��es nas suas curvas lineares, causando uma concentra��o maior da pot�ncia irradiada (al�vio para os vizinhos) , DSP, o que �? simplismente um tipo de modula��o digital tanto na rx como na tx, � como que voce fizesse uma medida em um mult�metro anal�gico e tamb�m fizesse a mesma medida em um digital, os dois mediriam bem, por�m o digital al�m de ter resposta mais r�pida tamb�m seria mais precisa, trocando em miudos: quando algum circuito do r�dio erra na rx ou tx, ele tem um outro circuito para corrigir esse erro, que geralmente chama-se "CAG, control automatic gain" no DSP esse controle deve ser digital, proporcionando esses recursos e creeio que outros mais. Outra coisa que esse r�dio t� prometendo � uma antena tunner de resposta muito r�pida, ou seja nos outros r�dios essas antenas s�o acess�rios e s�o um pouco lentas para fazer o ajuste de sintonia e geralmente s� ajustam quando em tx e nunca em rx e esse promete ajuste nas duas situa��es. Muito importante uma AT em um r�dio, pois lhe d� autonomia para trabalhar diversas faixas com uma �nica antena e isso com ROE o mais pr�ximo poss�vel de 1:1. Os dois VFOS desse radio s�o mostrados simultaneamente, isso quer dizer que voc� est� vendo a frequencia que est� transmitindo e tamb�m a que est� recebendo, tudo isso ao mesmo tempo e sem precisar de trocar de VFOS, � uma  maravilha pra px nenhum botar defeito. Memoria para voz � um outro recurso que me chamou muito a aten��o, por exemplo vc pode escolher com qual timbre de voz vai transmitir e se alguem achar ruim vc pode trocar esse timbre digitalmente, gra�as ao DSP � como se vc tivesse trocado de microfone, e se o cara ainda achar ruim vc ainda tem mil ee uma op�oes para o tipo de voz que quiser e se ainda reclamarem, aconselho sair da frequ�ncia, pois essa turma n�o entende nada e n�o sabe o quee � bom.Ele tem um circuito separado de recep��o entre freequ�ncias baixas e altas, isso prova que ele � bom de rx, pois quando se tem um s� circuito desses para bandas altas e baixas, percebe-se uma boa resposta em frequ�ncias x e uma m� resposta em freq y e ele tem dois circuitos, um para altas e outro para baixas, � um fb r�dio. Alta resolu��o no DDS tuning, ou seja alta resou��o na sintonia do vfo / display, tamb�m possui manipulador de cw eletr�nico embutido, e at� um plug RS-232C para se acopa-lo no micro e dominar todas as fun��es a partir do PC por interm�dio de um programa espec�fico da YAESU, e em fim s�o tantos recursos que at� se esgotou a p�gina e no final puseram assim AND MORE e mais, e executa mih�es de instru��es por segundo, um super processador, talvez tipo um pentium II de 300 ou mais. Z� eis a� um r�dio que satisfaz qualquer radiamador exigente. Obs: mais de 70 % desses recursos todos os outros tamb�m oferecem. Se n�o der para esclarece-lo pse pode perguntar-me, mais sempre com uma pulga atr�s da orelha, pois o r�dio mais moderno que possu� foi um TS50s KENWOOD, o qual hoje creio ser um troglodita em rela��o a todos esses monstros que teem surgido. Outro r�dio bom � o JST 245 da JRC, Jap�o R�dio Co, vale a pena vc conferi-lo depois, agora esse � bom e tem o nome dos homens que entendem de eletr�nica nomo logomarca. Creio que com tanta coisa boa, dificilmente vc pegar� um r�dio ruim, a n�o ser um ALINCO ou um TENTEC ou um AZDEM ou um HALICRAFT ouuuuuu um bocado de tralha que n�o acompanham as 3 maiores do mundo, pense nisso. Quanto aos 6 metros, creio que vc ter� uma decep��o. At� a pr�xima avalia��o hi hi hi, at� parece um jornal hi hi hi.

3. Fen�meno atmosf�rico amea�a sat�lites

 

"INPE alerta para as "bolhas ionosf�ricas", anomalia respons�vel pelo desvio dos sinais enviados � Terra por equipamentos em �rbita, que afetar� sistemas situados nos pa�ses da faixa tropical entre 1999 e 2002."

S�O JOS� DOS CAMPOS - Os sistemas de telecomunica��o via sat�lite situados na faixa tropical podem sofrer colapsos no auge da atividade solar, que ocorrer� entre 1999 e 2002. Isso levaria os pa�ses situados nessa parte do planeta a terem preju�zos incalcul�veis.

O alerta vem do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que descobriu no fim da d�cada de 70 as "bolhas ionosf�ricas", uma anomalia atmosf�rica respons�vel pelo desvio dos sinais enviados � Terra pelos equipamentos em �rbita.

O efeito das bolhas deixar� vulner�vel a grande maioria dos sistemas que se utilizam de sat�lites para seu funcionamento, como antenas parab�licas de uso dom�stico, telefonia celular, rastreio de frotas, aparatos militares de defesa, r�dios, transmiss�o de dados por redes de computadores e opera��es com aparelhos de Posicionamento Global por Sat�lite (GPS).

O espectro de freq��ncia com maior probabilidade de falha encontra-se na faixa que cobre desde a alta freq��ncia (HF) at� 6 gigahertz. A anomalia t�m in�cio em outubro e segue at� mar�o mas seu pico ocorre nos meses de dezembro e janeiro. Ela se d� apenas no per�odo noturno, formando-se ap�s o p�r-do-sol e atuando at� as 2 horas. Mas, nos pr�ximos anos, seus per�odos de dura��o seguir�o at� as 5 horas.

Segundo o coordenador da �rea de ci�ncias espaciais e atmosf�ricas do INPE, Jos� Humberto Sobral, as constela��es de sat�lites destinados � telefonia m�vel e aos aparelhos d� GPS ser�o, provavelmente, os mais atingidos pela anomalia.

No caso dos telefones, a interfer�ncia poder� ser percebida pela aus�ncia de sinal ou por intensos ru�dos. J� o GPS sofrer� blecaute com aus�ncias variando desde minutos at� v�rias horas. Os sistemas de navega��o mar�tima podem sofrer oscila��es.

Anomalia - As bolhas situam-se ao longo dos Tr�picos de C�ncer e de Capric�rnio, podendo alcan�ar 10 mil quil�metros de comprimento por 150 de largura e uma altura de 1,5 mil quil�metros.

Um novo exemplar surge a cada 90 minutos, mas isso deve mudar com o aumento das explos�es no Sol. "A m�xima solar alterar� o tamanho, o n�mero e o per�odo de ocorr�ncia da bolha", informa o cientista.

O pesquisador explica que as bolhas s�o altera��es provocadas na atmosfera terrestre, onde se originam vazios de plasma ionosf�rico. Essas grandes falhas na distribui��o de part�culas el�tricas carregadas prejudicam a condu��o das ondas eletromagn�ticas (sinais de sat�lite) pela ionosfera. Isso impede que a transmiss�o do sat�lite siga sua rota tra�ada.

O sinal acaba sendo desviado ou pulverizado ao atravessar esses vazios.

Como a descoberta do fen�meno � recente e requer maiores estudos, as causas que originam essa deforma��o atmosf�rica ainda s�o desconhecidas. Uma das teorias mais aceitas � que perturba��es na baixa atmosfera produzam as bolhas. Entretanto, sabe-se que o �pice do ciclo solar aumentar� a densidade da ionosfera e, conseq�entemente, da anomalia.

A solu��o, segundo o cientista do INPE, � dispor de softwares de corre��o de sinais recebidos nas bases terrestres. No entanto, a maioria das empresas ainda n�o sabe identificar a a��o das bolhas em seus sistemas e elas nem sequer est�o preparadas para efetuar as corre��es nas informa��es recebidas. "Existe a necessidade de se adequar a essa situa��o para poder superar as defici�ncias causadas pelo fen�meno", observou Sobral.