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luz020.gif (20349 bytes)     A CRISE DE ENERGIA         luz020.gif (20349 bytes)

(A reprodução deste texto está autorizada desde que a autoria seja preservada e mencionada - Direitos Reservados:  2001 - Marcus Martins - PY4SM / PY2DD)

Em ciência, energia (do grego έν dentro, εργον trabalho, obra, dentro do trabalho) refere-se a uma das duas grandezas físicas necessárias à correta descrição do inter-relacionamento - sempre mútuo - entre dois entes ou sistemas fisicos. A segunda grandeza é o momento. Os entes ou sistemas em interação trocam energia e momento, mas o fazem de forma que ambas as grandezas sempre obedeçam à respectiva lei de conservação.

É bem difundido - não só em senso comum - que energia associa-se geralmente à capacidade de produzir um trabalho ou realizar uma ação. Em verdade, a etimologia da palavra tem origem no idioma grego, onde εργος (ergos) significa "trabalho". Embora não completamente abrangente no que tange à definição de energia, esta associação não se mostra por completo fora do domínio científico, e, em princípio, qualquer ente que esteja a trabalhar - por exemplo, a mover outro objeto, a deformá-lo ou a fazê-lo ser percorrido por uma corrente elétrica - está a "transformar" parte de sua energia, transferindo-a ao sistema sobre o qual realiza o trabalho.

O conceito de energia é um dos conceitos essenciais da Física. Nascido no século XIX, desempenha papel crucial não só nesta cadeira como em todas as outras disciplinas que, juntas, integram a ciência moderna. Notoriamente relevante na Química e na Biologia, e mesmo em Economia e outras áreas de cunho social, a energia se destaca como pedra fundamental, uma vez que o comércio de energia move bilhões anualmente.

Desde o ano de 2001, o nosso país está enfrentando uma grave crise de Energia Elétrica... - a verdade é que NÃO há Energia Elétrica suficiente para o consumo normal - a Energia Elétrica disponível deverá ser utilizada/gasta de maneira inteligente. Vale salientar que essa crise representa uma etapa dificílima na história do nosso País e, sem dúvida, exigirá de todos nós um comportamento especial e um grande esforço de adaptação a essa nova e dura realidade. Trata-se de uma crise gravíssima mas superável, desde que você, sua família e todos os brasileiros se tornem parte ativa da solução.

De fato, são vários e importantes os fatores que contribuiram para o agravamento da crise... Muito se fala a respeito deste assunto e sempre nos ocorre perguntar se a culpa é da "falta de chuvas ou de investimentos do governo"? Qualquer que seja o culpado pela crise de Energia Elétrica que ameaça a economia e a tranqüilidade do País, alguns fatores são bastante evidentes: todos os reservatórios das Usinas Hidrelétricas da região Sudeste, (região de maior consumo de energia no País) que deveriam estar, no mínimo, com 50% de sua capacidade (para resistir ao período de seca - Outono e Inverno), estão muito abaixo desta marca, ou seja, com apenas 34%. Outros países fazem seus investimentos em Energia buscando diversificar os tipos de Usinas Geradoras, justamente para minimizar, ou mesmo evitar, crises no abastecimento. No Brasil, ao contrário, concentrou-se  mais de 87% da Geração de Energia Elétrica em Usinas Hidrelétricas que dependem da "boa vontade de São Pedro". Os restantes, quase 13% são produzidos pelas Usinas Termelétricas (ao redor de 10%) e pela Usina Nuclear de Angra dos Reis (ao redor de 3%).

O presidente Fernando Henrique Cardoso, falando sobre o assunto, afirmou que "...fui pego de surpresa pela necessidade de racionamento. E faço questão de ressaltar a palavra surpresa...", repetiu o presidente da república. O Instituto Nacional de Meteorologia sustenta que na região de Furnas, por exemplo, o índice de pluviometria (quantidade de chuvas) é o mais baixo dos últimos 20 anos e, já no mês de março, o Instituto avisava que as chuvas dos meses de Abril e Maio seriam insuficientes para encher os reservatórios das Hidrelétricas das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O Ministro Pedro Malan (economia), no entanto, admite que houve "falha na comunicação" entre as diversas áreas do governo na interpretação e aceitação das previsões, o que poderia pelo menos, ter diminuído os efeitos da crise de Energia Elétrica. A carência de investimentos no setor energético vem sendo atribuida, pelos especialistas, como a principal causa da atual crise. Vale observar que a produção de Energia recebia por ano uma média de US$ 13 bilhões em novos investimentos. Nos anos 90, esta média caiu para US$ 7 bilhões, enquanto que o consumo continou a crescer 5% ao ano. Afirmações feitas pelo professor Luiz Pinguelli Rosa, da UFRJ, à Agência Reuters, chamam a atenção para o fato de  que mesmo passando pela crise, à custa de racionamento, feriados e/ou apagões, o problema pode persistir por mais três anos. Afirmou o professor: "O problema atual não tem nada a ver com São Pedro. Não é por falta de chuvas neste ano, mas porque os reservatórios vêm sendo esvaziados, já que a operação é feita com insuficiência de equipamentos", explicou. Segundo ele, o problema somente vai ser resolvido nos próximos anos, na medida em que entrarem em operação as Usinas Termoelétricas previstas no plano emergencial do governo federal.

Um outro problema, além do citado acima, é a falta de integração existente entre as várias Usinas; nas regiões Sul e Norte, sobram água e energia, os reservatórios das Usinas Hidrelétricas encontram-se praticamente cheios...; nas Usinas da Região Sudeste é o contrário, sofremos com os "mais baixos níveis de abastecimento desde suas construções"; faltam linhas de transmissão de alta capacidade que possibilitariam a "circulação da Energia entre estas regiões", integrando o país e resolvendo o problema. É preciso lembrar que devido ao alto nível dos reservatórios das Usinas do Sul e Norte, essas duas regiões não participarão do racionamento que está sendo adotado no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Especialistas afirmam que não foi apenas a falta de chuva que causou a crise energética que o País enfrenta. A queda de investimentos do governo no setor que até a década de 80 recebia em média US$ 13 bilhões e que nos anos 90 passou a receber apenas US$ 7 bi, e a predominância do modelo hidrelétrico de geração de energia, são apontados pelos especialistas como a origem da crise que não deve durar apenas este ano.

O risco de racionamento é muito alto e será mais longo do que está se admitindo, afirma o diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética (Inee), Jayme Buarque de Holanda. Mesmo com com diversos projetos em andamento, a maioria das obras só deve entrar em funcionamento depois de 2.002, ano em que provavelmente também haverá crise na produção de energia. A construção de usinas termelétricas é apontada como uma das maneiras de se diminuir a crise. Em 99, o governo lançou um programa de construção de diversas usinas, com o apoio da Petrobras, mas a falta de acordo sobre o preço do gás natural e mesmo a falta de peças no mercado internacional para a construção de tantas termelétricas emperrou os planos. Além das termelétricas, existem diversas opções no Plano Decenal da Eletrobrás 1.999/2.008, que faria com que a capacidade de geração de energia brasileira aumentasse de 68 mil megawatts para 104,6 mil. A melhoria da interligação das diversas regiões brasileiras também é apontada como uma das possíveis soluções, já que existe excedente na produção da região Sul, em especial na Hidrelétrica de Itaipu, e no Norte. De acordo com especialistas no mercado de energia, qualquer que seja o plano adotado pelo governo, inclusive se ele adotar todas as opções acima, o essencial é que as ações sejam tomadas o mais rapidamente possível, caso contrário, o Brasil passará também em 2.002 alguns ou vários meses no escuro, dependendo do humor de São Pedro.

Numa análise mais profunda da Crise de Energia, podemos apontar 4 causas importantes:

1 - Redução de investimentos - Durante os últimos anos, conforme comentamos acima, os investimentos em Geração de Energia não acompanharam o aumento do consumo. Em Minas Gerais a CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais, no entanto, numa preocupação realista com o abastecimento de seus usuários, vem trabalhando com prioridade na ampliação de seu volume de geração. Atualmente, a CEMIG é a única empresa Geradora de Energia que está investindo na geração com cerca de 2,3 bilhões de reais sendo aplicados, em parceria com empreendedores privados, na construção de 8 Usinas Hidrelétricas e 1 Térmica. Ainda mais, está ampliando e convertendo a Usina Térmica de Igarapé, que deixará de operar com óleo combustível, para produzir Energia a partir de gás natural.

2 - Aumento da demanda - O Brasil continua crescendo e se desenvolvendo, tendo no último ano registrado um crescimento de 4,5%. Porém o a capacidade de geração não teve crescimento proporcional. Significa dizer que o Brasil necessita e consome cada dia mais Energia, mas a sua geração não acompanha essa necessidade no mesmo ritmo, provocando um substancial risco de faltar energia.

3 - Dependência de Usinas Hidrelétricas e de Linhas de Transmissão - Conforme comentamos, nossa dependência às Usinas Hidrelétricas é o maior  fator de agravamento da crise. Na atualidade elas respondem quase pela totalidade da energia produzida no País, sendo que a energia produzida em uma região pode ser levada a outra através da interligação das Linhas de Transmissão. Infelizmente, no Brasil, as regiões não estão corretamente interligadas, não permitindo que a Energia circule através das regiões: o Norte e Nordeste não estão ligados às outras regiões; no Sudeste e Centro-Oeste a situação não é diferente, a falta de interligação das Linhas de Transmissão impede que o excedente de Geração de Energia da Região Sul seja disponibilizado para os seus habitantes.

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4 - Clima - Sem dúvida que o clima é o mais importante componente para Geração de Energia pelas Usinas Hidrelétricas sendo necessário um grande volume de chuva para que os reservatórios possam se encher e acionar as turbinas. Devido a grande redução nos investimentos para a ampliação de Usinas Geradoras, as atuais Hidrelétricas em operação estão produzindo o máximo possível e porisso consumindo aceleradamente as "pequenas" reservas de água de seus reservatórios. A mudança no clima determinando uma queda substancial na intensidade das chuvas, diminuindo drasticamente o volume e a velocidade de reposição das reservas de água nos reservatórios das Hidrelétricas em operação, demonstra claramente a sua dependência  ao clima.

- Conheça as fontes energéticas e saiba sobre as "vantagens e desvantagens" de cada uma delas -

Podemos dizer que a força humana é a primeira e mais primitiva forma de energia (produzida pelos músculos humanos). Assim que o homem descobriu e passou a usar o fogo (energia térmica) aconteceu a sua primeira (evidente) demonstração de inteligência, chamada de "Idade do Fogo". Evoluindo, o ser humano passou a utilizar a energia de outros seres humanos e iniciou, primeiramente, a era da escravidão. Descobre em seguida a energia dos animais (bois, vacas, cavalos), cria moinhos e desenvolve a utilização da Energia dos ventos. Num passo seguinte, cria a Máquina a Vapor iniciando a Era Industrial. Surgem os automotores (veículos, automóveis, barcos a vapor, etc) gerando muitos empregos, possibilitando o consumo, desenvolvimento, conforto. Ao longo da História da Civilização, o homem sempre buscou descobrir, entender e desenvolver novas formas de produzir e armazenar Energia, assim, através dos tempos aprendemos a utilizar fontes de energia naturais, tais como: solar, eólica, fóssil, nuclear e hidráulica. Cada uma delas apresenta vantagens e desvantagens, sendo que de modo geral, uma fonte de Energia Elétrica é considerada viável quando permite produzir energia na quantidade necessária para manter "constância no abastecimento"; quando o seu custo de produção é compatível com os benefícios que proporciona; quando os riscos para o meio ambiente são pequenos ou inexistentes, podendo ser controlados e monitorados.

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I - A Energia Eólica pode ser obtida com um sistema de hélices que transforma a força dos ventos em eletricidade. São cataventos gigantes instaladas em locais privilegiados do ponto de vista de ventos fortes, na maior parte do tempo (no dia em que não houver vento não será possível a geração de Energia Elétrica). Não se tem registro de sua descoberta, mas estima-se que foi há milhares de anos. A energia dos ventos é uma abundante fonte de energia renovável, limpa e disponível em todos os lugares. A utilização desta fonte energética para a geração de eletricidade em escala comercial, teve início há pouco mais de 30 anos e através de conhecimentos da indústria aeronáutica os equipamentos para geração Eólica evoluíram rapidamente em termos de idéias e conceitos preliminares para produtos de alta tecnologia. Uma das grandes vantagens da Usina Eólica é seu baixíssimo nível de agressão ao meio ambiente... pois sua poluição é somente visual, sendo que a Energia Elétrica é produzida por um Gerador movido por uma enorme hélice que, por sua vez, é movida pela velocidade do vento. Apesar de toda a tecnologia atual, ainda não é possível prever a ação dos ventos e isso pode provocar falhas na geração e no abastecimento, fazendo com que a Energia Eólica não possa ser considerada uma Energia "firme", servindo como uma solução complementar em locais e condições geográficas especiais, favorecidos pelos ventos, tal como o Nordeste do Brasil.

Aqui em Minas Gerais, a CEMIG opera uma Usina Experimental localizada na cidade de Gouveia e desenvolve pesquisas sobre essa importante fonte energética. No início dos anos 70, com o advento da crise mundial do petróleo, houve um enorme interesse dos países europeus e dos Estados Unidos em desenvolver equipamentos capazes de produzir eletricidade e que diminuissem a dependência do petróleo e do carvão. Mais de 50.000 novas vagas de trabalho foram preenchidas e criadas industrias de componentes e equipamentos. Na atualidade, a indústria de equipamentos para as Usinas Eólicas tem acumulado crescimento anual de 30% com movimento de aproximadamente US$ 2 bilhões de vendas também anuais. No mundo existem, atualmente, mais de 30.000 turbinas Eólicas de grande porte em operação, com uma capacidade geradora instalada de  aproximadamente 13.500 MW. Através do Comitê Internacional de Mudanças Climáticas, vem sendo estudada a implantação de 30.000 MW até o ano de 2.030, podendo tal projeção ser extendida em função da perspectiva de venda dos "Certificados de Carbono". Na Europa, é grande a contribuição da Energia Eólica; Dinamarca com 12% da Energia Elétrica total produzida; no norte da Alemanha a contribuição da Energia  Eólica já passou de 16%; e a União Européia estabeleceu como meta gerar 10% de toda eletricidade até 2.030. No Brasil, onde o aproveitamento da força dos ventos tenha sido feito tradicionalmente com a utilização de cataventos multipás (moinhos)  para o bombeamento d'água, as medições de vento realizadas recentemente em todo território nacional, mostraram a existência de um enorme potencial Eólico pronto para ser explorado. Estados do Nordeste, como o Ceará, é alvo de atenção especial, já que foi um dos primeiros locais a realizar um programa de análise e levantamento de dados do potencial Eólico através de medidas de vento efetuadas com modernos anemógrafos computadorizados. Também em Minas Gerais, por exemplo, uma central eólica já se encontra em funcionamento desde 1.994, em um local (há mais de 1000 km da costa) com excelentes condições de vento.

A capacidade total instalada no Brasil é de aproximadamente 20,3 MW, através de turbinas Eólicas de médio e grande portes conectadas à rede elétrica. Existem ainda dezenas de turbinas Eólicas de pequeno porte instaladas e funcionando em locais isolados e com aplicações variadas, tais como: bombeamento d'agua, carregamento de baterias, telecomunicações, eletrificação rural, etc. Avaliar precisamente o potencial de vento em uma região é o primeiro e fundamental passo para o bom aproveitamento do recurso Eólico como fonte de Energia. Em geral, os dados de vento coletados para outros usos (aeroportos, estações meteorológicas, agricultura) são pouco representativos da energia contida no vento e não podem ser utilizados para a determinação da Energia Elétrica gerada por uma turbina Eólica. Os primeiros anemógrafos computadorizados e sensores especiais para análise da Energia Eólica foram instalados no Estado do Ceará e na Ilha de Fernando de Noronha-Pernambuco apenas no início dos anos 90. Os bons resultados obtidos com aquelas medições favoreceram a determinação precisa do potencial Eólico daqueles locais e a instalação das turbinas Eólicas. Vários estados brasileiros seguiram os passos de Ceará e Pernambuco e iniciaram seus programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos computadorizados espalhados por vários estados brasileiros. As análises dos dados de vento de vários locais no Nordeste confirmaram as características dos "ventos comerciais" existentes na região: velocidades médias de vento bastante altas, pouca variação nas direções do vento e pouca turbulência durante todo o ano. Além disso foram observados fatores de forma de Weibull (da distribuição estatística de Weibull), k, maiores que 3 (valores considerados muito altos quando comparados com os ventos registrados na Europa e Estados Unidos). Dada a importância da caracterização dos recursos Eólicos da região Nordeste, o Centro Brasileiro de Energia Eólica - CBEE, com o apoio da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e do MCT-Ministério de Ciência e Tecnologia - lançou, no ano de 1.998, a primeira versão do Atlas Eólico do Nordeste do Brasil com o objetivo principal de desenvolver modelos atmosféricos, analisar dados de ventos e elaborar mapas eólicos confiáveis para a região.

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II - A Energia Elétrica de combustíveis de origem fóssil é obtida a partir da queima de materiais vegetais decompostos, como o carvão, o petróleo, o gás natural e o xisto betuminoso. Várias usinas de geração a carvão mineral e óleo combustível existem em nosso País. Conhecidas como Usinas Termo-Elétricas ou como Usinas Térmicas, são as preferidas em todo mundo todo, pela sua versatilidade. São de construção simples e rápida, podem ser instaladas próximo aos grandes centros de consumo e dispensam as Linhas de Transmissão de longo percurso. Nos países de primeiro mundo, cerca de 70% da energia elétrica é produzida em usinas desse tipo. O custo de produção do kilowatt é maior que o de uma usina hidro-elétrica porém bem menor que o de uma usina nuclear. A grande desvantagem da usina térmica é a grande produção de gás carbônico. Este gás produz o efeito estufa que está aumentando a temperatura média da terra. Chamam-se Termo-Elétricas por que são constituídas de 2 partes, uma térmica onde se produz muito vapor a altíssima pressão e outra elétrica onde se produz a eletricidade. O processo é simples: 1- A Energia Elétrica é produzida por um Gerador; 2 - O Gerador possui um eixo que é movido por uma Turbina; 3 - A Turbina é movida por um Jato de Vapor sob forte pressão. Depois do uso, o vapor é jogado fora na atmosfera; 4 - O Vapor é produzido por uma Caldeira; 5 - A Caldeira é Aquecida com a queima de óleo combustível. A queima do óleo vai poluir o meio ambiente.

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III - Utilizando o calor dos raios do sol, podemos produzir energia elétrica... a essa energia chamamos energia solar. Apesar de útil e aplicável em diversas situações, a energia solar "não é firme"... temos ainda dificuldades para prever (com precisão) se vamos ter sol ou chuva. Outro limitador é não ser possível produzir em grande escala já que seu uso intensivo exigiria enormes extensões de terra para a distribuição dos painéis coletores, usados para captar e transformar os raios de sol em energia elétrica. Essas enormes extensões de terras ocupadas pelos coletores não poderiam ser utilizadas para outros fins - por exemplo, para a agricultura, pecuária. Ainda que a sua utilização em grande escala não seja possível, a energia solar é de fato uma alternativa energética. Em Minas Gerais, a Cemig vem usando com sucesso a energia solar para atender à região rural, instalando coletores em escolas, centros comunitários, pequenas propriedades e locais distantes da rede elétrica convencional, num total de aproximadamente cinco mil propriedades.

Utilizadas a princípio nos satélites as células de energia fotovoltaica desceram a terra e fazem a luz do dia virar eletricidade. A técnica de usar pequenas lâminas para captar a luz do sol e gerar eletricidade foi lentamente saindo dos laboratórios até chegar a aplicação prática hoje a forma mais barata se encontra nos relógios e calculadoras solares. A energia fotovoltaica é bem diferente da energia solar termal, que já existe até em residências onde o calor do sol é usado para aquecer a água. A conversão da luz em eletricidade é feita pelas células fotovoltaica. A energia solar é ainda mais cara do que o petróleo. Para terra o sol é a fonte de energia mais abundante, podemos dizer que praticamente todas outras formas de energia derivam da energia solar. Por isso a humanidade esta fazendo grandes esforços para doma-lá, através de vários processos como: 1 - o aquecimento solar de casas, edifícios; 2 - coletores solares de espelhos , que podem aquecer a água como nas caldeiras, para produzir energia elétrica, as células solares que permitem a conversão direta da energia solar em energia elétrica, como já existem em postos telefônicos, em locais isolados, automóveis de teste, satélites artificiais, etc. Um típico veículo para circular pelos congestionamentos das cidades grandes é o SCV-0, construido por uma empresa japonesa. È um carro elétrico movido a bateria, ela transforma luz do sol em eletricidade, e podem recarregar as baterias do carro enquanto ele anda. Em dia ensolarado sua autonomia pode chegar a 160km, sua velocidade máxima é de 65km/h, adequada para um pequeno carro de uso urbano, e tem lugar para somente duas pessoas. O sol emite uma ampla faixa de radiação eletromagnética que inclui o infra vermelho, a luz visível e o ultra violeta (UV), que se divide em UVA, UVB e UVC.

A luz solar é a maior fonte de exposição à radiação UV humana e afeta virtualmente todo mundo. A extensão da exposição de um indivíduo, porém, varia e depende amplamente de multiplicidade de fatores como vestimenta, ocupação, estilo de vida, envelhecimnto e fatores geográficos como a latitude e a altitude. A exposição ao UV também aumenta com a diminuição da camada de ozônio da estratosfera. Outros fatores que influênciam a exposição ao UV incluem calor, vento, umidade, poluentes, presença de nuvens, neve, estação do ano e hora do dia. As conseqüências dessa exposição também são influenciadas por fatores como a quantidade de melanina na pele. As câmaras de bronzeamento artificial são constituídas por uma estrutura de acrílico transparente que permite a passagem da luz gerada por uma série de lâmpadas. O uso de protetores oculares é imperativo durante as seções, pois existe o risco de queimaduras da córnea e até cegueira. As lâmpadas de bronzeamento produzem raios UVA que além do escurecimento da pele, causa o envelhecimento precoce, rugas, perda da elasticidade da pele, danos ao DNA das células da pele e formação de cataratas.

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IV - A primeira experiência nuclear foi feita em 1942, nos Estados Unidos. A história da Energia Nuclear no Brasil inicia-se no pós guerra com a luta do Almirante Álvaro Alberto contra as pressões americanas para alcançar o o controle de propriedade das reservas mundiais de tório e urânio. O Almirante Álvaro Alberto, representante brasileiro, foi único a se opor As injustiças propostas no Plano Baruch. O almirante qualificou a política dos E.U.A. de "tentativa de desapropriação". Em 1951 Getúlio Vargas então presidente do Brasil criou o CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas) nomeando, o Almirante Álvaro Alberto para presidí-lo. Em 1951, o Almirante Alberto propôs uma legislação que protegesse as reservas nacionais de tório e urânio contra a espoliação estrangeira. Neste contexto o Almirante defendeu a tese das compensações específicas, o que valia dizer que nenhuma transação comercial com minerais estratégicos (termo cunhado por Alberto) deveria se realizar contra pagamento em dólares, mas sim na base de troca de tecnologia. As resistências do Almirante Alberto foram insuficientes para impedir a tomada de assalto das jazidas brasileiras pelos norte-americanos, que já em 1952, importavam de uma só vez toda a cota de tório que lhes fora garantida para 2 anos de acordo.

A inflexibilidade dos norte-americanos amarrados pela força do "Mcmahon-Act", inviabilizava qualquer cooperação com o Brasil. A pretendida cooperação, entretanto, era uma ilusão que o enviado americano para "liberar" a política de exportação de minerais, Gordon Dean, insistia em alimentar. Em virtude, disso o Almirante Alberto pediu autorização ao governo brasileiro para encetar negociações com outros países. Em missão do CNPq ele viajou para a Europa onde faria contato na Franca e na Alemanha ocupada pelos aliados. Na França, negociou a aquisição de uma usina de "yellow cake" e, na Alemanha propôs que os cientistas alemães em atividade à margem da legalidade aliada, fornecessem ao Brasil a tecnologia de enriquecimento de Urânio rejeitada pelos americanos.  Neste ponto a missão do Almirante Álvaro Alberto tomava aspectos de missão secreta, na medida em que suas ações passavam a ignorar outras instâncias decisórias, como o Conselho De Segurança e Nacional, o Departamento de Produção Mineral e o Estado Maior das Forças Armadas, pois, para completar sua tarefa, isto é, transferir os protótipos das centrifugadoras de urânio para o Brasil, ele dependia de uma diplomacia secreta à margem do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. A embaixada brasileira em Bonn recomendou que se aguardasse o estabelecimento da plena soberania da Alemanha Ocidental, quando então seria possível a importação das centrifugadoras. Formalmente o CNPq aceitou a recomendação mas Álvaro Alberto solicitou a Getúlio Vargas uma autorização especial no sentido de que o Ministério das Relações Exteriores apoiasse o embarque secreto das máquinas. As centrifugadoras foram aprendidas em Göttingen e Hamburgo pelo Military Security Board, menos de 24 horas após esta consulta.

O plano do golpe feito contra a encomenda fora forjado pela Comissão de Energia Atômica dos E.U.A. (USAEC). Alberto, ao contatar o presidente desta Comissão, Lewis Strauss, não recebeu deste, nenhuma esperança de que as máquinas aprendidas pelos aliados fossem liberadas. Por outro lado Straus, habilmente, contra-atacaria em uma oferta de "ajuda" dos E.U.A. nos moldes permitidos pela política nuclear americana. Álvaro Alberto, mais uma vez, repetiría os desejos de seu governo: usinas de enriquecimento, uma fábrica de produção de hexafluoreto de urânio, além de reatores de pesquisa. A rejeição da USAEC fez o Almirante voltar de mãos vazias e o passo seguinte foi sua exoneração do CNPq, em março de 1955. Logo em seguida a sua demissão, em agosto de 1955, é firmado com os E.U.A o Programa de Cooperação para o Reconhecimento dos Recursos de Urânio no Brasil. Em meados de 1956 é instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar o problema da energia atômica no país, especificamente, com relação a possível demissão do Almirante ter sido motivada por pressões norte-americanas explicitadas em quatro documentos secretos, oriundos da diplomacia americana e a conseqüente aceitação das condições de negociação dos EUA com a mudança da política brasileira na exportação de minerais estratégicos. O processo utilizado atualmente é o de fissão do átomo. A energia nuclear é uma energia "firme", mas sua implantação requer uma tecnologia sofisticada, exige grandes investimentos e envolve sempre grandes riscos para o meio ambiente. A energia elétrica gerada por usinas nucleares baseia-se na fissão (quebra, divisão)do átomo. As matérias primas necessárias a esse processo são o urânio ou tório, dois minérios radioativos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PQNuclear.gif (11454 bytes) A fissão nuclear consiste no seguinte: os átomos do urânio-235, por exemplo, são "bombardeados" por neutrons; seus núcleos se fragmentam liberando enorme quantidade de energia. Essa fragmentação do núcleo do átomo atingido, por sua vez, dá origem a outros nêutrons, que vão bombardear os átomos vizinhos e assim sucessivamente, uma reação em cadeia. Esse processo, essa reação em cadeia, tem de ser realizado de forma controlada, em condições de segurança absoluta, pois sua expansão desordenada pode causar terríveis catástrofes. O local apropriado onde ocorre essa fissão nuclear controlada chama-se reator nuclear, peça fundamental de uma usina nuclear.

Essa fissão nuclear provocado no reator da usina produz enormes quantidades de calor; esse calor por sua vez, será utilizado para aquecer uma certa quantidade de água transformando-a em vapor, a pressão desse vapor faz girar uma turbina que irá acionar um gerador; este gerador converterá a energia mecânica, proveniente da turbina, em energia elétrica.

Acima, uma usina do tipo construído em ANGRA - (RJ)

O urânio é um elemento encontrado na natureza, no interior das rochas. Nesse estado bruto, ele é quase todo urânio–238 (99,3%)e somente uma parte muito pequena (0,7%0 )é de urânio 235 . Ocorre que, em alguns tipos de reatores nucleares, como os que foram instalados no Brasil, o combustível utilizado é o urânio-235 (é necessário aumentar a porcentagem de urânio–235 a fim de poder utilizá-lo como combustível). Esse processo chama-se enriquecimento do urânio. Um dos grandes problemas ambientais ocasionados pelas usinas nucleares é o lixo atômico. Trata-se dos resíduos que decorrem do funcionamento normal do reator: elementos radioativos que "sobram" e que não podem ser reutilizados ou que ficaram radioativos devido ao fato de entrarem em contato, de alguma forma, com o reator nuclear.  Normalmente se coloca esse lixo atômico em grossas caixas de concretos e outros materiais para em seguida jogá-los no mar ou enterra-los em locais especiais. As condições de armazenamento desse lixo é preocupante, pois essas caixas podem se desgastar com o tempo e abrir contaminando assim o meio ambiente. Um dos subprodutos da reação nuclear, que surge da "queima" ou desintegração do urânio é o plutônio. O plutônio é um elemento que não existe espontâneamente na natureza; ele é produzido somente pelos reatores nucleares. Trata-se de um material extremamente tóxico e perigoso: uma única partícula, se aspirada por uma pessoa, pode ocasionar o câncer pulmonar. O plutônio tem uma importância militar fundamental, porque é a matéria-prima básica para a fabricação das bombas atômicas. Daí o porque de toda usina nuclear ser sempre um local de segurança (e segredos) extremamente militarizadas, pois, além de representar um sério risco para o meio ambiente e o homem, também possui um importante significado para a produção de armas modernas. Inclusive, é preciso ressaltar que a tecnologia nuclear, desde os seus primórdios, acabou sendo vinculados aos interesses militares. Todos os enormes investimentos feitos nessa área não se explicam somente por motivos econômicos, já que a energia de origem nuclear é, em média, três vezes mais caro do que a de origem termelétrica, mas principalmente por razões de poderío militar. É certo que a energia nuclear representa de fato uma necessidade para certos países que não possuem ricas bacias hidrográficas e nem reservas de carvão ou petróleo. Porém, não há dúvida de que a sua tecnologia tem se desenvolvido ao seu grande potencial na indústria bélica.

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V - A energia hidrelétrica é obtida a partir do aproveitamento da força das águas. Para isso, é necessário construir uma barragem em um rio e acumular água em grande quantidade em um reservatório. A água é conduzida por um túnel e faz girar as turbinas, produzindo eletricidade. A partir daí, a eletricidade é transportada às subestações por meio de linhas de transmissão. Das subestações, a energia chega aos consumidores por meio de linhas de distribuição. De todas as fontes de energia, a hidrelétrica é a mais importante para o Brasil, onde quase 100% de toda a energia vem de usinas hidrelétricas. Infelizmente, aproximadamente 18% dessa produção acaba sendo desperdiçada por mau uso na cidade e no campo. Esse desperdício torna ainda mais grave uma situação de crise energética, como esta que agora afeta o Brasil. Agora que você conhece um pouco sobre as formas de produção, pode perceber que a energia do Brasil depende muito das usinas hidrelétricas. Essa dependência é uma das causas da crise, mas existem outros fatores que você já conhece. 

As Usinas Hidro-Elétricas são constituídas de 2 partes. Uma onde fica o gerador e que é encarregado de produção da energia elétrica. Outra onde fica a turbina e que é movida pela água. O custo de produção do kilowatt é o menor do que todas as outras formas de produção de energia elétrica. A razão é muito simples: a matéria prima é a água que cai de graça do céu. Outra grande vantagem, além do custo, é que não existe nenhum tipo de poluição. O cenário mundial, o Brasil ocupa uma posição privilegiada: É o único país do mundo que domina a tecnologia de produção de energia hidro-elétrica e reuni condições geo-climáticas para a instalação de Usinas Hidráulicas. Talvez seja essa a razão de tantas iniciativas oriundas dos países desenvolvidos contra a construção de usinas hidráulicas no Brasil. De toda energia elétrica produzida na Brasil, quase 97% é produzida em usinas hidráulicas. De todas as formas de produção de energia, a energia hidro-elétrica é a mais limpa, não polui o ar e é ecológicamente correta. De todas as formas de produção de energia EM GRANDE ESCALA, a hidro-elétrica é a única totalmente renovável e que não produz nenhuma poluição atmosférica. O processo de produção é simples: 1 - A Energia Elétrica é produzida por um Gerador, na Casa de Força; 2 - O Gerador possui um eixo que é movido por uma Turbina; 3 - A Turbina é movida por um Jato de Água. Depois do uso, a água continua o seu percurso rio abaixo; 4 - A água fica armazenada em um Reservatório para ser usada nos períodos de estiagem. Quando o reservatório já está cheio, o excesso de água é jogada fora através do vertedouro. Um dos efeitos colaterais da construção de uma usina hidro-elétrica é a Regularização da Vazão do Rio. Isto quer dizer que o rio passa a ter água o ano todo e nas épocas de chuva não provoca inundações e enchentes.

Para poder dispor de água (matéria prima da usina hidro-elétrica) mesmo nos períodos de estiagem (meses secos entre maio e novembro), é construído um reservatório de acumulação onde a água do verão (meses com muita água) é guardada até a chegada do inverno. O reservatório propicía a preservação da fauna e da flora. Nos meses de estiagem é muito comum alguns rios ficarem secos, destruindo totalmente a sua fauna e flora. O reservatório propicia também o desenvolvimento da piscicultura garantindo a sobrevivência dos profissionais da pesca. Por fim, o reservatório é um ótimo local para o nosso lazer. O tamanho (capacidade) do reservatório é calculado de forma muito criteriosa (os estudos levam em consideração 10.000 anos de chuvas) para que mesmo nos períodos de grande estiagem o reservatório não chegue ao mínimo. V - A energia hidrelétrica é obtida a partir do aproveitamento da força das águas. Para isso, é necessário construir uma barragem em um rio e acumular água em grande quantidade em um reservatório. A água é conduzida por um túnel e faz girar as turbinas, produzindo eletricidade. A partir daí, a eletricidade é transportada às subestações por meio de linhas de transmissão. Das subestações, a energia chega aos consumidores por meio de linhas de distribuição. De todas as fontes de energia, a hidrelétrica é a mais importante para o Brasil, onde quase 100% de toda a energia vem de usinas hidrelétricas. Infelizmente, aproximadamente 18% dessa produção acaba sendo desperdiçada por mau uso na cidade e no campo. Esse desperdício torna ainda mais grave uma situação de crise energética, como esta que agora afeta o Brasil. Agora que você conhece um pouco sobre as formas de produção, pode perceber que a energia do Brasil depende muito das usinas hidrelétricas. Essa dependência é uma das causas da crise, mas existem outros fatores que você já conhece. 

A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira usina construída pela Empresa, da qual herdou o nome. A barragem está localizada no curso médio do rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São João da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. Sua construção começou em julho de 1958, tendo, a primeira unidade, entrado em operação em setembro de 1963 e a sexta, última prevista em projeto, em julho de 1965. No início da década de 70, foi iniciada sua ampliação para a instalação das sétima e oitava unidades, totalizando 1.216 MW, o que colocou a obra entre uma das maiores da América Latina. A localização privilegiada da Usina ( 500 km do Rio de Janeiro, 400 km de São Paulo e 300 km de Belo Horizonte), permitiu que se evitasse, em meados da década de 60, um grande colapso energético no Brasil, evitando o racionamento e o corte no fornecimento de energia elétrica ao parque industrial brasileiro. A potência prevista no início de sua construção correspondia a 1/3 do total instalado no Brasil.

A Usina Hidrelétrica de Furnas, além de se constituir um marco de instalação de grandes hidrelétricas no Brasil, possibilitou a regularização do Rio Grande e a construção de mais oito usinas, aproveitando, integralmente, um potencial de mais de 6.000 MW instalados. Na área da usina, encontram-se, ainda, importantes áreas de serviço: Laboratório de Hidrobiologia e Piscicultura: trabalha na criação de peixes para o repovoamento planejado dos reservatórios e na conservação da qualidade das águas represadas, servindo, além da Usina de Furnas, as Usinas de Peixoto, Estreito e Itumbiara e Itutinga, Camargos e Jaquara, da Cemig; Laboratório de Medidas Elétricas e Eletrônicas (LAME): presta assistência técnica às atividades de manutenção e operação do sistema elétrico de Furnas. O LAME é reconhecido nacionalmente por sua especialização nas áreas de instrumentação, medição e de ensaios elétrico-eletrônicos e físico-químicos. É credenciado pelo Inmetro e faz parte da rede Brasileira de Calibração (RBC); Centro de Treinamento de Furnas: é responsável pela formação e aperfeiçoamento da mão-de-obra especializada nas áreas de eletroeletrônica, operação e controle de sistemas elétricos de potência, prestando consultoria e serviços às empresas do setor elétrico no Brasil e no exterior.

Reservatório:  Extensão máxima: 220 km /  Nível máximo de armazenamento: 768 / Nível de máxima cheia: 769,30  / Nível mínimo de operação: 750  /   Área inundada: 1.440 km²  /  Volume total: 22,95 bilhões m³  /   Volume útil: 17,217 bilhões m³.

E podemos ter a certeza de que voltaremos a sofrer ainda mais em proximos anos... Isto porque o investimento em construção de usinas geradoras de energia é bem menor do que o crescimento da demanda, reforçado pelo aumento ma capacidade aquisitiva das classes D e E nos ultimos anos...

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Fontes de Consulta e referência:  CEMIG – Centrais Elétricas de Minas Gerais  Portal Terra 

 Energia Nuclear - Marios HP / CESP - Centrais Elétricas de São Paulo  /  ITAIPU  - Hidrelétrica